Um grupo que alega ter influências de stoner, punk e alternative rock, além da new wave, filmes do expressionismo alemão da década de 20 e David Lynch. E citam Sonic Youth, Pixies, Motörhead e Queens Of The Stone Age entre os links para sua música tem que saber o que faz. E eles sabem. No MySpace do grupo, não temos dificuldade em ouvir todas estas referências escorrem em músicas muito bem construídas – para um grupo tão novo – como “Surfin’ Train”, “Waves Of Satan”, “Scared Mind” [Pixies Puro] e “Let Me Go”.
Me agradou especialmente a boa habilidade em construir caos melódico, os riffs empolgantes e o vocal de Thiago Montana, com aquela noção de bêbado indie mezzo rouco cuspindo energia e uma pseudo-raiva genuína, necessária para a interpretação. Uma das melhores surpresas que tive nos últimos tempos: comprovação pura e simples do momento sublime que vive a cena local, com dezenas de ótimas bandas esperando para serem descobertas. E que a Movin’ Up faz por onde existir.