Estreando a seção “Obrigatórios” aqui na Movin’ Up, um dos sambistas que mais aprecio: Martinho da Vila. Para os leigos, parece-me que Martinho é subestimado, tratado com muito menos carinho, respeito e admiração do que merece. Só pelo seu álbum de estréia, em 1969, auto-intitulado, já merecia espaço irrevogável no hall de maiores artistas da MPB. “Casa de Bamba”, “Quem é Do Mar Não Enjoa”, “Tom Maior” e “Prá Que Dinheiro”, num único álbum, é coisa pra poucos.
A voz gostosa e macia, o enorme talento em compor sambas aparentemente simples que no entanto carregam o melhor DNA da música negra e brasileira ainda produziria outros clássicos como “Segure Tudo”, “Mulheres”, “Disritmia” – uma de minhas prediletas – “Batucada”, “Pelo Telefone” e um sem número de músicas literalmente obrigatórias.
Meu tributo eterno ao mestre, responsável por tantos momentos maravilhosos:
httpv://www.youtube.com/watch?v=YniO-R6HC-M