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Porão do Rock 2008

Acima, a programação completa do Porão do Rock 2008 e abaixo o perfil das principais bandas. Muse, Suicidal Tendencies e alguns dos melhores nomes nacionais por ingressos que vão de R$ 10 a R$ 60? Imperdível.

BANDAS INTERNACIONAIS

MUSE (Inglaterra) –

Formado por amigos de escola na cidade de Teignmouth, o trio inglês faz uma fusão de indie rock e eletrônica com influências de rock pesado e progressivo. Ganhou o batismo definitivo em 1997, depois de ter outros nomes, como Gothic Plague, Fixed Penalty e Rocket Baby Dolls. Em 1998, saiu o primeiro EP, Muscle Museum, seguido, no ano seguinte, do álbum Showbiz. Desde então foram mais quatro discos de estúdio – Origin of Simmetry (2001), Hullabaloo (2002), Absolution (2003) e Black Holes and Revelations (2006). Em março deste ano, a banda lançou o CD e DVD ao vivo Haarp, gravado a partir de um grande show realizado no estádio de Wembley, em Londres. Conhecido por performances vigorosas e apoteóticas, o Muse é bastante requisitado para tocar em festivais na Europa e Estados Unidos, como Slane Castle (Irlanda), Reading (Inglaterra) e na edição 2008 do Rock in Rio Lisboa (Portugal). Já passou pela Austrália e Japão e chega pela primeira vez à América do Sul para uma série de sete shows, três deles no Brasil. No Porão do Rock, em Brasília, tocará no Palco Principal no dia 2 de agosto (sábado), encerrando a 11ª edição do festival.

Formação:

Mathew Bellamy (guitarra e voz), Chris Wolstenholme (baixo) e Dominic Howard (bateria).

Mais informações:

www.muse.mu

SUICIDAL TENDENCIES (EUA) –

É um patrimônio do rock skatista norte-americano e seu crossover punk/hardcore/thrash metal. Formado em 1981 na cidade de Venice (Califórnia), tem na figura carismática do vocalista Mike Muir (e sua indefectível bandana azul) a marca registrada. Entre idas e vindas, mudanças de integrantes e projetos paralelos, o grupo já gravou 13 discos de estúdio – com destaques para Join the Army (1987), Controlled by Hatred/Feel Like Shit…Deja Vu (1989), Possessed to Skate (1990), The Art of Rebellion (1992), Still Cyco After All These Years (1993) e Suicidal for Life (1994) – e planeja lançar material novo em 2008, quebrando silêncio fonográfico de quase oito anos. Volta ao Brasil para se apresentar dia 1º de agosto (sexta-feira), no Palco Principal do Porão do Rock. Em 1997, já havia tocado em Brasília, no extinto Gran Circo Lar.

Formação:

Mike Muir (voz), Mike Clark e Dean Pleasants (guitarras), Steve Brunner (baixo) e Ron Brunner Jr. (bateria).

Mais informações

: www.suicidaltendencies.com

KILL KARMA (Espanha) –

O que podem ter em comum espanhóis, alemães e brasileiros? No caso dos integrantes da banda Kill Karma, o gosto pelo pós-punk, pelo rock alternativo americano e pela experimentação. Depois de se esbarrarem em Madri, Espanha, em 2004, os membros do grupo, entre eles o baterista brasiliense André Garcia, decidiram se unir para criar própria fórmula pop. O resultado é o disco Kill Karma, lançado em junho deste ano na Espanha e Alemanha, editado pelos selos independentes Daddykate e Motor Digital, ligado à gravadora Motor Music, de Berlim, uma das mais respeitadas daquele país. Com letras em espanhol, o álbum foi gravado em estúdios de Madri, Munique e Brasília. E poderá ser conferido pelo público brasileiro em três shows pelo país (Belo Horizonte, Brasília e São Paulo), entre o final de julho e começo de agosto. No Porão do Rock, toca no dia 1º de agosto (sexta-feira) no Palco Pílulas.

Formação:

José María del Corro (voz e guitarra), José Manuel Fernández (voz e guitarra), Markus Lutz (teclados), Thomas Lutz (baixo) e André Garcia (bateria). Mais informações: www.killkarma.com

PAPIER TIGRE (França) –

Formado em janeiro de 2006 na cidade de Nantes, o trio de indie rock é composto por músicos de outros projetos musicais como Argument, Slok, Room 204 e The Patriotic Sunday e faz um som que nos remete a nomes como Fugazi, Gang of Four, Q and not U e The Ex. Com letras em inglês e sem um baixista entre os integrantes, tem um disco homônimo, com oito faixas, lançado em abril de 2007 pelo selo francês Effervescence. Pela primeira vez no Brasil, fará uma série de quatro shows, abrindo a miniturnê nacional pelo Palco Principal do Festival Porão do Rock, em Brasília, no dia 2 de agosto (sábado).

Formação:

Eric Pasquereau (voz e guitarra), Arthur de La Grandiere (guitarra) e Pierre-Antoine Parois (bateria).

Mais informações

: www.myspace.com/papiertigre

THE TANDOORIS (Argentina) –

O grupo formado em Buenos Aires toca punk e garage rock e está na estrada desde 2001. Estreou fonograficamente em 2002 no EP-split South American Teenage Garage Punk (ao lado de Los Peyotes, Elio & The Horribles e da uruguaia Supersónicos), pelo selo espanhol Butterfly Records. No ano seguinte, lançou o primeiro disco cheio, Walking Blind, sucedido, em 2005, por Science Fiction Guaranteed. Agora, como quarteto, assim como os Ramones, seus integrantes adotaram o pseudônimo Tandoori como “sobrenome”. No Porão do Rock, a banda toca no sábado, dia 2 de agosto, no Palco Principal. Formação: Johnny “El Científico” Tandoori (voz e baixo), Darío “El Taurino” Tandoori (voz e guitarra), Marcelo “El Marqués” Tandoori (guitarra) e David “La Maquina Sexual” Tandoori (bateria e percussão).

Mais informações:

www.thetandooris.com.ar

BANDAS NACIONAIS

ALMAH (SP) –

O Almah começou como um trabalho solo de Edu Falaschi, líder do Angra, e teve o disco de estréia lançado mundialmente em março de 2007. Além de atuar como vocalista, Edu produziu, compôs todas as músicas e letras, gravou os violões e teclados e criou os arranjos de vozes, guitarra, baixo, bateria, teclados e orquestra. E contou com as participações de músicos de renome internacional, como Casey Grillo (baterista do Kamelot), Emppu Vuorinen (guitarrista do Nightwish) e Lauri Porra (baixista do Stratovarius), além de convidados ilustres como Mike Stone (guitarrista do Queensrÿche), Edu Ardanuy (guitarrista do Dr. Sin), entre outros. No momento, o Almah está em plena produção do segundo disco, a ser lançado até setembro deste ano, e que contará somente com músicos brasileiros – entre eles, o guitarrista brasiliense Marcelo Barbosa (Khallice e Zero10) e o baixista Felipe Andreoli, do Angra. No Porão do Rock, toca pela primeira vez e é uma das atrações do Palco Principal do dia 1º de agosto (sexta-feira).

Formação:

Edu Falaschi (voz), Marcelo Barbosa e Paulo Schroeber (guitarras), Felipe Andreoli (baixo) e Marcelo Moreira (bateria).

Mais informações: www.almah.com.br

AMP (PE) –

Rock and roll amplificado, bem cantado, bem tocado, bem pesado. Tudo no volume máximo. Com apenas dois anos de existência, a pernambucana AMP poderia passar despercebida, mas existem alguns detalhes que fazem a diferença. Djalma e Dudu já integraram o Astronautas, grupo competente e reconhecido no cenário independente brasileiro. Além disso, está por vir o primeiro álbum da banda, captado no estúdio da Cogumelo Produções e mixado na Toca do Bandido, estúdio carioca fundado pelo saudoso Tom Capone. O disco tem a produção do renomado Iuri Freiberger (Tom Bloch), que acumula trabalhos com MQN, Mechanics, Frank Jorge e Walverdes, entre outros. A mistura de influências, que vão do rockabilly ao punk, passando pelo stoner rock e hard rock, ganha uma qualidade indescritível, que serve como um selo de garantia. Apesar de ter nascido num dia 1º de abril, a AMP é rock de verdade, sem firulas. No Porão do Rock, a banda toca pela primeira vez e é uma das atrações do Palco Pílulas de 2 de agosto (sábado).

Formação:

Capivara (voz e guitarra), Djalma (voz e guitarra), Dudu (baixo) e Crika (bateria).

Mais informações:

www.myspace.com/amprockrecife

ASTROS (SP) –

A piada já vem no nome e não é por acaso. Deve ser quase impossível escapar das gozações e dos autógrafos em vinis da banda a qual Juninho (ex-Juninho Bill), vocalista do Astros (na estrada desde 2004), participava nos anos 80. É que ele fazia parte do Trem da Alegria, aquele projeto infantil que cantava sucessos como Piuí Abacaxi e Fera Neném. Agora, Juninho está ao lado de dois ex-integrantes do extinto grupo brasiliense Rumbora, o guitarrista Biu e o baterista Fabrício. E eles tocam rock, claro! O som é simples, direto, sem firulas eletrônicas, mas com muitas citações sonoras que vão de um punk sutil ao proto funk. No palco é possível ouvir influências díspares de Jorge Mautner, Nelson Jacobina, Mars Volta e Cachorro Grande. Mesmo crescido, o performático, autêntico e engraçado Juninho continua sendo chamado de “o cara do Trem da Alegria”, mas pouco se importa. Prova disso é o título da última música do homônimo disco de estréia do grupo paulista, lançado em 2005: Trem da Alegria, uma balada sobre amor e dor de dente. No Porão do Rock pela primeira vez, a banda se apresenta no Palco Pílulas na sexta-feira, 1º de agosto.

Formação:

Juninho (voz), Biu (guitarra), Bruno (baixo) e Fabrício (bateria)

Mais informações:

www.myspace.com/astrosbrasil

AUTORAMAS (RJ) –

O trio carioca começou em 1997. O brasiliense Gabriel Thomaz (guitarra e voz), após o fim da antiga banda Little Quail & the Mad Birds – e de fazer sucesso como compositor de hits dos Raimundos e do Ultraje a Rigor -, chegou ao Rio de Janeiro e chamou os amigos Bacalhau (bateria, ex-Planet Hemp) e Simone (baixista, ex-Dash) para fazer um som batizado em bom português como “rock para dançar”. Uma mistura da surf music dos anos 60, new wave dos anos 80, influências de Jovem Guarda e a energia do punk, com guitarras de timbres únicos, baixo distorcido e batidas dançantes. Em 2000 saiu o primeiro CD, Stress, Depressão & Síndrome do Pânico, produzido por Carlo Bartolini e lançado pelo selo Astronauta, da Universal Music. A turnê nacional culminou com a presença do trio na Tenda Brasil do Rock in Rio 3, em janeiro de 2001. O segundo álbum, Vida Real, foi lançado no fim de 2001 e rendeu a primeira turnê internacional. Em 2003, veio o terceiro CD, Nada Pode Parar os Autoramas, pela Monstro Discos, de Goiânia, que ganhou os prêmios London Burning de Música Independente nas categorias “melhor banda” e “melhor disco”, além de convites para os principais festivais do país. No final de 2004 houve uma mudança de formação, com a entrada da baixista Selma Vieira. Em 2005, o clipe da música Você Sabe conquistou três prêmios no Vídeo Music Brasil (VMB), da MTV. Em maio de 2007, após shows pela Europa, a banda lançou o quarto CD, Teletransporte, pela gravadora Mondo 77. E concorreu ao VMB com o videoclipe de Mundo Moderno. Em março deste ano, mais uma mudança, com a entrada da carioca Flávia Couri no lugar de Selma Vieira. No Porão do Rock, toca pela terceira vez e é uma das atrações do Palco Principal do dia 2 de agosto (sábado).

Formação:

Gabriel Thomaz (voz e guitarra), Bacalhau (bateria) e Flávia Couri (baixo).

Mais informações: www.uol.com.br/autoramas

BLACK DRAWING CHALKS (GO) –

O Black Drawing Chalks é, antes de tudo, uma banda de rock. Uma idéia fermentada desde 2005 na cabeça de quatro garotos. A receita é misturar as mais diversas influências e chegar a um som cru e dançante. As letras, em inglês, não vão muito além do essencial: bebidas e mulheres. Em 2006, a banda lançou uma demo disponível apenas pela Internet. No ano passado, saiu o primeiro disco, com 10 músicas. No Porão do Rock pela primeira vez, toca na sexta-feira, 1º de agosto, dentro do Palco Pílulas.

Formação:

Denis De Castro (baixo), Douglas De Castro (bateria), Renato Cunha (guitarra) e Vitor Rocha (guitarra e voz).

Mais informações:

www.myspace.com/blackdrawingchalks

CANASTRA (RJ) –

A banda carioca decidiu apoiar um pé no dixieland e outro nos sambinhas elegantes dos mais tradicionais compositores brasileiros. O gourmet dessa combinação irresistível entre as melodias do jazz de New Orleans e o swing faceiro da MPB é o compositor, vocalista e guitarrista Renatinho Martins (ex-Acabou La Tequila), que acrescenta ainda à receita algumas pitadas de country e surf music. Os arranjos e a performance enérgica dos músicos reveste composições originalíssimas com o espírito das big bands. Resgata o humor maroto dos tempos de cariocas ilustres como Noel Rosa e Ari Barroso, com um toque de tempero cajun. Na estrada desde 2001, o grupo lançou dois discos: Traz a pessoa amada em três dias (2004) e Chega de falsas promessas (2007). Este ano, o grupo passou a contar com a bateria de Rodrigo Barba, do Los Hermanos. No Porão do Rock toca pela primeira vez e é uma das atrações do Palco Principal do dia 2 de agosto (sábado).

Formação

: Renatinho Martins (guitarra voz), Edu Vilamaior (baixo acústico e voz), Fernando Oliveira (guitarra e trompete), Marco Serra Grande (trombone) e Rodrigo Barba (bateria).

Mais informações:

www.myspace.com/canastra

MADAME SAATAN (PA) –

Uma das maiores revelações do Norte do país tem nome: Madame Saatan. É uma massa sonora que mistura metal com influências regionais, blues e MPB, letras surpreendentes aliadas a uma performance explosiva. Uma mistura musical que vem dado certo e que pode ser confirmada em seu homônimo disco de estréia, lançado em 2008 por um pool de selos independentes: Ná Records (PA), Cubo Discos (MT), Fósforo Records (GO) e Fora do Eixo (MT). A banda ainda conta com um diferencial extra: a cantora Sammliz, dona de uma voz potente, particular e exuberante, fora dos padrões do metal. Em cinco anos de estrada, participou dos principais festivais realizados no Pará (Se Rasgum no Rock, BelRock, Expresso do Rock e Grito Rock) e em outros estados (Mada-RN, Varadouro-AC, Calango-MT, PMW-TO, Bananada-GO), conquistando matérias com grande repercussão nas críticas de jornais e revistas de circulação nacional. No Porão do Rock toca pela primeira vez e é uma das atrações do Palco Principal do dia 1º de agosto (sexta-feira).

Formação:

Sammliz (voz), Ícaro Suzuki (baixo), Edinho Guerreiro (guitarra) e Ivan Vanzar (bateria).

Mais informações

: www.madamesaatan.com

MALDITA (RJ) –

A guitarra nervosa de Lereu somada às pancadas certeiras da bateria desenfreada de Vidaut, ao baixo pulsante e marcante de Magrão, aos efeitos na medida dos teclados de Léo e, por fim, à voz cavernosa de Erich formam uma maldita banda, ou melhor, a banda Maldita. Desde 2004, esses cariocas estão na estrada e já possuem dois CDs: Mortos ao amanhecer (2005) e Paraíso Perdido (2007), produzido por Pedro Burckauser, que remete ao épico Paradise lost de John Milton, poeta inglês do século 17. A obra de Milton fala da tentação motivada por Satã (da lenda judaico-cristã de Adão e Eva) que, conseqüentemente, expulsou o Homem do Paraíso. Ou seja, o eterno conflito entre Deus e o livre arbítrio. Em português, as frases remetem a simbolismos diversos, indo da mitologia greco-romana a assuntos ligados à política dos dias atuais. No Porão do Rock toca pela primeira vez e é uma das atrações do Palco Pílulas do dia 1º de agosto (sexta-feira).

Formação:

Erich (voz), Lereu (guitarra), Vidaut (bateria), Magrão (baixo) e Léo (teclados)

Mais informações: www.bandamaldita.com.br

MATANZA (RJ) –

Formado no Rio de Janeiro em 1998, o Matanza partiu da proposta de tocar música country americana antiga em ritmo hardcore, o chamado “countrycore”. Desde então, até a gravação do primeiro disco, Santa Madre Cassino, em 2001, pela extinta Abril Music, muitas influências foram assimiladas. O que era inicialmente uma mistura de Johnny Cash com Ramones, acabaria destilando Slayer, Mike Ness e Reverend Horton Heat em altos teores. Isso se tornaria bastante evidente no álbum seguinte, de 2003, Música para beber e brigar, lançado pela Deckdisc. Em 2005, contrariando todas as regras de estratégia de mercado, chegou às lojas To hell with Johnny Cash, um disco em tributo à obra do ídolo maior. Apenas músicas escritas pelo próprio Cash, no período inicial de sua carreira (1955 a 1958) foram selecionadas. Foi o primeiro produto de um artista nacional lançado em formato dual-disc no Brasil. Em outubro de 2006, o Matanza soltou o quarto disco, A arte do insulto. É um manifesto do saco-cheio diante de uma sociedade moralista, hipócrita, burra, da qual apenas o sarcasmo liberta. A turnê de divulgação, até a presente data, já levou o Matanza às cinco regiões do país, praticamente a todas as capitais e somou, em 2007, quase 100 apresentações, incluindo a gravação do primeiro DVD ao vivo, lançado em abril deste ano. No Porão do Rock toca pela terceira vez e é uma das atrações do Palco Principal do dia 1º de agosto (sexta-feira).

Formação

: Jimmy (voz), Donida (guitarra), China (baixo) e Jonas (bateria).

Mais informações: www.matanza.com.br

MQN (GO) –

Mítica banda do circuito independente brasileiro, a MQN completou, em 2008, 11 anos de shows incendiários e discos envenenados, com letras em inglês. O grupo goiano tem em seu currículo participação em quase todos os grandes festivais nacionais, como Abril Pro Rock, Porão do Rock, Goiânia Noise Festival, Curitiba Pop Festival, Coca Cola Vibe Zone, entre muitos outros. Já realizou três turnês internacionais e dividiu palco com Deep Purple, Buzzcocks, Mudhoney, Man or Astroman?, …And You Will Know Us About The Trail of Dead, Sepultura, Superchunk, Nebula, Watts, Los Natas e muito mais. Entre diversas coletâneas, singles, EPs e splits, o MQN gravou dois discos cheios: Hellburst (2002) e Bad Ass Rock and Roll (2005). No momento está se dedicando a lançar músicas apenas pela Internet, disponíveis para download gratuito em seu site oficial, as chamadas MQN Fuck CD Sessions. Os mais recentes “petardos” são os singles Breakin´ Crystal Stones e Electrify. Como se não bastasse, seu vocalista, Fabrício Nobre, é presidente da Associação Brasileira de Festivais Independentes (Abrafin) e um dos sócios do selo e produtora goiana Monstro Discos, responsável pela organização de festivais como Goiânia Noise e Bananada. No Porão do Rock, o MQN toca pela terceira vez e é uma das atrações do Palco Principal do dia 1º de agosto (sexta-feira).

Formação

: Fabrício Nobre (voz), CJ (guitarra), Vasquez (baixo) e Miranda (bateria). Mais informações: www.mqn.com.br

MUNDO LIVRE S/A (PE) –

Da infância e adolescência em Jaboatão (PE), veio uma das futuras paixões de Fred Zero Quatro: na vitrola da sala de estar, Jorge Ben já fazia o futuro vocalista e letrista delirar com sua alquimia de samba, rhythm and blues, baião e o que mais viesse. O tédio dos anos 80 deixou a raiva do punk amadurecer e se transformar num cinismo calculado, que deu lugar, em 1984, ao Mundo Livre S.A., destinado a ridicularizar a Guerra Fria revisitada da era Ronald Reagan e as engrenagens da indústria do disco. Mas foi só no início da década de 90 que Fred encontrou, através de amigos comuns (Chico Science, Jorge Du Peixe e outros), os alicerces para construir o movimento musical que se convencionou chamar de manguebeat. Fred escreveu o primeiro manifesto do movimento e, com o Mundo Livre, desenvolveu sua peculiar mistura de samba e punk-rock. Em 1994 saiu o disco de estréia, Samba Esquema Noise. Depois vieram Guentando a Ôia (1996), Carnaval na Obra (1998), Por Pouco (2000), O Outro Mundo de Manuela Rosário (2003) e Bêbadogroove (2005). Em 2008, a banda soltou a coletânea Combat Samba, pela DeckDisc, com apenas uma canção inédita, Estela. Hoje, o Mundo Livre S/A é uma unanimidade na música brasileira do novo milênio. As letras de Zero Quatro, narrando com rara poesia assuntos tão diversos como a globalização, as desventuras do Timor Leste ou as musas de biquini branco, estão entre as melhores do pop nacional. No Porão do Rock, o Mundo Livre S.A. toca pela segunda vez e é uma das atrações do Palco Principal do dia 2 de agosto (sábado).

Formação:

Fred Zero Quatro (voz, guitarra e cavaquinho), Bactéria Maresia (guitarra e teclados), Fábio Malandragem (baixo), Tony Regalia (bateria) e Marcelo Pianinho (percussão). Mais informações: www.myspace.com/mundolivresa

MUKEKA DI RATO (ES) –

Desde 1995, os capixabas do Mukeka di Rato vem espalhando seu punk rock/hardcore aliado às letras sarcásticas e críticas. A combinação altamente explosiva tem dado certo: sarcasmo + bases rápidas e pesadas x vocais velozes (alternando entre gutural, esganiçado e impúbere). A fórmula já rendeu uma consolidada carreira no cenário independente, que inclui os discos Pasqualin na Terra do Xupa-Kabra (1997, lançado pelo extinto selo brasiliense RVC Discos), Gaiola (1999), Acabar com Você (2001) e Máquina de Fazer (2004). Sem falar em shows pelo país, a presença em festivais tradicionais e lançamentos no exterior, em países como Estados Unidos, Suécia, Austrália, Finlândia e Japão. Em agosto de 2007, o Mukeka soltou o mais recente CD, Carne, pela gravadora Deck Disc, com produção de Rafael Ramos. O disco marca a volta do vocalista Sandro (que havia saído em 2001). A banda não economiza na ironia, na agressividade e, ainda, na subjetividade. No Porão do Rock toca pela primeira vez e é uma das atrações do Palco Principal do dia 1º de agosto (sexta-feira). Formação: Sandro (voz), Mozine (baixo e voz), Paulista (guitarra e voz) e Brek (bateria).

Mais informações: www.mukekadirato.com.br

NITROMINDS (SP) –

Há 14 anos na estrada, o trio de Santo André (SP) é um dos mais atuantes da cena do hardcore nacional e internacional, tendo tocado por várias vezes na Europa e América Latina. Já são cinco discos de estúdio: Nitrominds (1997), Time to know (2000), Something to believe (2003), Start your own revolution (2004) e o mais recente Verge of Collapse (2007), além do ao vivo Nitrominds (2003), do EP Gunshot (1999) e de splits e coletâneas como Multilateral (2002, junto com a alemã D.Sailors) e Fire and Gasoline (2002). Seus discos foram lançados no Brasil pela Pecúlio Discos (gravadora de Jão, baterista do Ratos de Porão), Nitroala, Thirteen e Dynamo Records, e no exterior por selos como Vitaminepillen Records (Alemanha), Deep Six (EUA), Union Label (Canadá) e LDR (Espanha). Já dividiu o palco com bandas do calibre de Bambix (Holanda), Down by Law (EUA), D. Sailors e Terrorgruppe (Alemanha), entre outros. E entre janeiro e março deste ano, o grupo passou por sua sétima tour européia, onde se apresentou na Alemanha, Holanda e Bélgica.

Formação:

André (guitarra e voz), Lalo (baixo) e Edu (bateria)

Mais informações:

www.myspace.com/nitrominds

O CÍRCULO (BA) –

A proposta de trazer o “rock popular brasileiro” à capital baiana vem dando certo. Desde 2006, época do lançamento oficial da banda O Círculo, num show que contou com a participação das pernambucanas Nação Zumbi e Mombojó, o grupo aposta na receita: rock, MPB e samba com uma pitada de reggae. As apresentações, altamente performáticas, têm proposta multimídia ao se misturar com teatro, iluminação e figurino. Da união de ex-integrantes da banda Scambo, eles formaram um círculo de amizade e profissionalismo. Em meio a melodias fortes e uma musicalidade extremamente inovadora, o romantismo nunca é perdido. A atual música de trabalho, Depois de Ver, já é conhecida pelo público baiano e de outras cidades, faz parte das programações de algumas rádios e é cantada em coro nas apresentações. Outro destaque é a regravação de Muito Romântico (de Caetano Veloso). No Porão do Rock pela primeira vez, toca no Palco Pílulas de sábado, 2 de agosto.

Formação:

Pedro Pondé (voz), Júnior Martins (baixo), Israel Jabar (teclados), Daniel Coentro (bateria), Tassiano e Beef (guitarras). Mais informações: www.myspace.com/ocirculo

ORGÂNICA (SP) –

Vontade de extravasar idéias através do rock uniu, em São Paulo, o baterista brasiliense Bacalhau (ex-Little Quail and the Mad Birds e Rumbora, atualmente no Ultraje a Rigor) com a vocalista baiana Candyda e os paulistas Ortega (guitarrista do Pavilhão 9) e Cyro (baixista). Desse encontro explosivo, nasceu, em março de 2005, a banda Orgânica. As músicas fortes falam de comportamento e realidade. Em 2006, saiu o primeiro EP, com quatro faixas, apresentando composições fervorosas em arranjos bem pessoais para o cenário rock do Brasil. O primeiro videoclipe, da música Por um fio, teve direção do Raul Machado. Em 2007, disponibilizou três singles na Internet. E agora se preparam para o lançamento do primeiro álbum cheio. No Porão do Rock pela primeira vez, toca no Palco Pílulas no dia 2 de agosto (sábado).

Formação:

Candyda (voz), Ortega (guitarra), Cyro (baixo) e Bacalhau (bateria).

Mais informações:

www.myspace.com/organicabr

PITTY (BA) –

Nascida em Salvador, Priscilla Novais Leone, a Pitty, 30 anos, passou a infância em Porto Seguro (BA), filha de um músico e dono de bar, que tocava canções do conterrâneo Raul Seixas e também de Beatles e Elvis Presley. Ela cresceu em meio ao cenário de bandas baianas independentes, com as quais participou de rodas de show em um bar da capital. Um dia, cantou Smells Like Teen Spirit, do Nirvana, e desde então decidiu investir na área musical, com o apoio do produtor local Rogério Big Brother. Participou como baterista da banda Shes (de 1997 a 1999) e iniciou a carreira como vocalista do Inkoma (entre 1995 e 2001). Aluna da Faculdade de Música da Universidade Federal da Bahia, ela foi procurada pelo produtor Rafael Ramos (o mesmo de Raimundos e Matanza) e se lançou em carreira solo a partir de 2003, com o álbum Admirável Chip Novo, lançado pela gravadora Deck Disc. A partir daí, conquistou o público adolescente nacional e ganhou vários prêmios no Video Music Brasil (VMB), da MTV. Em 2005, foi a vez do segundo álbum, Anacrônico. No mesmo ano, fez dueto com Nasi Valadão, do Ira!, na música Eu quero sempre mais, do CD Acústico MTV. No ano passado, Pitty lançou o CD e DVD (Des)Concerto Ao Vivo. Este ano gravou com a banda norte-americana 30 Seconds to Mars a canção The kill. Pela terceira vez no Porão do Rock, Pitty é uma das atrações do Palco Principal de sábado, 2 de agosto.

Formação: Pitty (voz), Martin Mendonça (guitarra e backing vocal), Joe (baixo e backing vocal) e Duda (bateria).

Mais informações:

www.pitty.com.br

SAYOWA (SP) –

Música pesada e percussiva. O Sayowa (nome que significa “irmãos” em acauaio, língua de uma tribo indígena do Norte do Brasil) veio em 2000 para provar ser possível explorar as possibilidades do heavy metal, sem deixar de lado a originalidade. O disco de estréia, Treme Terra, explora a energia do rock pesado presente nas guitarras aliada à atmosfera pulsante dos tambores e percussões, que acrescentam consistência e identidade ao som da banda. O disco tem o reforço das participações especiais de Andreas Kisser (Sepultura) e Billy Graziadei (Biohazard). Em maio de 2004 saiu para a primeira turnê pela Europa, tocando na Holanda, Alemanha e Espanha, onde fez alguns shows com o Sepultura. Menos de um ano depois, em fevereiro de 2005, realizou nova turnê pelo Velho Continente, participando do festival Atarfe Vega Rock, onde dividiu o palco com Megadeth e Fear Factory. O segundo CD já está em fase de gravação, e contará com a produção de Andreas Kisser ao lado de Stanley Soares, engenheiro de som que atualmente trabalha com Sepultura e Motörhead. No Porão do Rock pela primeira vez, toca no Palco Principal no dia 1º de agosto (sexta-feira).

Formação:

Theo van der Loo (voz e guitarra), Adriano Rongel (guitarra), Raphael Laport (bateria e percussão), Juca Infante (baixo), Roberto Colonese e Bernardo Badin (tambores).

Mais informações:

www.myspace.com/sayowa

TOM BLOCH (RS) –

Tom Bloch não é o nome de uma pessoa. Trata-se de uma banda formada em Porto Alegre no ano 2000, conhecida por sua sonoridade peculiar: um pop rock fora dos padrões em busca por um som contemporâneo, experimental e ao mesmo tempo acessível. A banda lançou três discos, sendo o mais recente, Tom Bloch 2, que saiu em 2007, pelo selo Som Livre. O som é urbano, em que ironia e melancolia, peso e delicadeza se revezam. Tanto na sonoridade, moderna, difícil de resumir em um único estilo, como nas letras maduras e reflexivas, fica clara a intenção de fazer música pop para “gente grande”. As letras, não por acaso, são destaque e o sobrenome do vocalista Pedro já entrega sua famosa veia literária. No Porão do Rock pela primeira vez, toca no Palco Pílulas no dia 2 de agosto (sábado). Formação: Pedro Verissimo (voz) e Iuri Freiberger (bateria e programações).

Mais informações: www.myspace.com/tombloch

BANDAS DE BRASÍLIA

DFC –

Trata-se de uma “máquina mortífera” do hardcore brasileiro e que, em 2008, comemora 15 anos de estrada. Com letras político-sarcásticas e som agressivo tocado a mil por hora, atormenta a vida dos politicos, religiosos e idiotas em geral. O grupo se formou numa Semana Santa, em abril de 1993, a partir da junção de outras antigas bandas: DFTA, Swankers e DFCaos. No ano seguinte, lançou o disco de estréia, Tchan nan nan nan nan (Eldorado), após duas sessões de gravação no Zen Studio, de Brasília, sob o comando de Guilherme Bonolo (Raimundos). Após mudanças na formação, soltou em 1996 o segundo álbum, Igreja Quadrangular do Triângulo Redondo, mixado por Tom Capone no A.R. Studio (Rio de Janeiro). Novas mudanças de integrantes e veio, em 1999, o terceiro CD, Sob o Signo de Satã, pela gravadora mineira Cogumelo, e o ao vivo Farofa Kind, pela Silvia Music (selo formado por dois integrantes da banda), registrado a partir de dois shows no Teatro Garagem do Sesc, em Brasília, no ano anterior. Em outubro de 2002, saiu o quarto disco de estúdio, O Massacre da Guitarra Eletrica, mais uma vez pela Silvia Music. Seu sucessor seria lançado somente em março de 2005: O Mal que Vem para Pior, pelo selo 53HC. Em 2008, veio o mais recente lançamento, um CD-split com a paulista Presto? Ao longo da carreira, o DFC passou por várias mudanças de integrantes, tocou em praticamente todas as capitais do país e diversas cidades do interior e ainda fez turnês no estrangeiro (esteve pela Europa, inclusive, no final de 2007), dividindo o palco com Ratos de Porão, Lobotomia, Inocentes, Garotos Podres, Sick of it All, Agnostic Front, Riistetyt e Força Macabra, entre outros. No Porão do Rock pela quarta vez, é uma das atrações do Palco Principal de 1º de agosto (sexta-feira).

Formação:

Túlio (voz), Miguel (guitarra), Luciano (baixo) e Fabrício (bateria)

Mais informações: www.myspace.com/dfc

ELFFUS –

Formado em 1988 e, portanto, comemorando 20 anos de estrada, o Elffus passeia pelo blues, hard rock, heavy, thrash metal e até mesmo pelo punk e funk. Já tem quatro discos no currículo. O primeiro, Pura Inocência (lançado apenas em vinil), saiu em 1989 e vendeu seis mil cópias em apenas oito meses. A faixa-título tocou até em uma emissora de rádio da Alemanha. O segundo, Underground, de 1992, saiu nos formatos LP e CD. O terceiro, Deixa o Rock Rollar, de 2004, também chamou a atenção pela faixa-título (com direito a videoclipe) e a balada Jezebel, entre outras. Em 2007, o grupo lançou o EP Inferno. Com larga experiência nos palcos, já tocou ao lado de bandas como Barão Vermelho, Ira!, Made in Brazil, O Terço, Tutti-Frutti, Angra, Krisiun e até com artistas populares, como Netinho e Luiz Caldas.

Formação: Alberto Ramos (voz), Fernando DiCastro (baixo), Álcimo Cavalcanti (bateria) e Pedro “Selvagem” Eduardo (guitarra).

Mais informações: www.bandasdegaragem.com.br/elffus

JANICEDOLL –

Estudante na bela cidade canadense de Vancouver, o futuro vocalista e letrista Paul Hodel conheceu várias bandas que o motivaram a escrever canções e montar seu próprio projeto. Assim, em 2002, quando retornou ao Brasil munido de um computador caseiro e de uma guitarra, ele gravou a primeira demo, cuja sonoridade tinha forte influência do grunge. Um ano depois, formou oficialmente o quarteto Janicedoll. O primeiro EP, No Second Thoughts, saiu em 2005 e se destacou pela canção Fall Apart, sucedido por outro EP no ano seguinte, Walking in the Third Floor. Com vocais melódicos, guitarras poderosas, a utilização de samplers e influências de Smashing Pumpkins, Muse e Nirvana, o grupo foi convidado a fazer parte de três compilações, duas delas no mercado internacional, antes do lançamento, em 2007, do primeiro álbum cheio, Silent Seasons. Ainda no final do ano passado, o grupo voltou a estúdio para gravar o segundo CD, Leave the future behind, produzido por Stuart Epps, que já trabalhou com ninguém menos que Led Zeppelin e Elton John, entre outros. No Porão do Rock pela primeira vez, toca no Palco Pílulas de sábado, 2 de agosto.

Formação:

Paul Hodel (voz e guitarra), Léo Krieger (baixo), Frank Martins (guitarra) e Fábio Krieger (bateria).

Mais informações:

www.janicedoll.com

LESTO! –

Com um hardcore pesado e bem estruturado, a banda, na estrada desde 2002, faz músicas de letras contundentes e sonoridade agressiva. O resultado é um trabalho marcado pela coesão entre todos os elementos envolvidos na criação das músicas, sem maiores rigores técnicos e de fácil acesso. Sons que instigam os ouvidos para as guitarras que temperam com acordes dilacerantes as músicas cantadas em um vocal gutural que passa toda a revolta e falta de comodismo das letras. É impossível não se agitar. Em julho de 2003, saiu o homônimo disco de estréia, que foi bem recebido pela crítica do meio independente do Distrito Federal e serviu de passaporte para apresentações em Goiânia, São Paulo e Curitiba. Em 2007, foi a vez do segundo CD, Para todos aqueles. Pela primeira vez no Porão do Rock, é uma das atrações do Palco Principal de 1º de agosto (sexta-feira).

Formação:

Bruno (voz), Eduardo (guitarra), Arthur (baixo) e Fredvan (bateria).

Mais informações:

www.myspace.com/lesto

LUCY AND THE POPSONICS –

A próxima dominação do mundo já começou. Esqueça os seres extraordinários e extraterrenos: desta vez quem aporta na indie-Terra, vindos de uma outra galáxia sem comprometimento político ou social, são os Eletropandas. Esses pequenos seres dengosos e de fofura sem igual abduziram telepaticamente, em 2005, dois seres humanos e os convenceram a gravar uma obra musical sem precedentes nem antepassados, calcada na extroversão, na moda e nas coisas boas da vida. Fernanda e Pil Popsonic, parceiros de Lucy, uma bateria eletrônica sentimentalista, foram condicionados às idéias e preceitos destes pequenos seres. Do relacionamento traçado entre Popsonics e Eletropandas surgiu um trabalho pop que mistura punk, electro, college e um casal apaixonado. Em 2007, lançaram no mercado o disco de estréia, A Fábula (ou a Farsa?) de Dois Eletropandas. Você pode ouvi-lo na íntegra sem se preocupar – o disco já é seu próprio DJ. No plano de conquista, a dupla já passeou por diversos festivais no Brasil – Planeta Terra (São Paulo), Porão do Rock (Brasília), Bananada (Goiânia), Mada (Natal), RecBeat (Recife), Jambolada (Uberlândia), Calango (Cuiabá) e Laboratório Pop (Rio de Janeiro) – e no exterior, como South by Southwest (EUA) e Ideal (França), além de tocar também por Portugal, Alemanha e Espanha. No Porão do Rock pela segunda vez, toca no Palco Principal do dia 2 de agosto (sábado).

Formação:

Fernanda Popsonic (baixo e voz) e Pil Popsonic (guitarra e voz)

Mais informações:

www.myspace.com/lucyandthepopsonics

MACAKONGS 2099 –

Formado em 1998, com um crossover de hardcore e metal e influências de DRI, Suicidal Tendencies, Napalm Death e Extreme Noise Terror, o Macakongs 2099 já conquistou seu espaço na cena independente do Brasil. Com letras que falam do cotidiano, política e da sociedade, a banda lançou quatro discos, todos eles pela Silvia Music, selo independente do baixista Phú. A banda também participou de uma série de coletâneas com outros nomes do Distrito Federal, do Brasil e até internacionais, além de gravar dois videoclipes: Evil Elvis e MacMaldade. O primeiro disco, Bikinis don’t kill but ignorance does, saiu em 2000 e levou o grupo a se apresentar em Natal, Fortaleza, Recife, Maceió e Aracajú. Daí em diante, passou a se apresentar em diversos festivais pelo país, inclusive o Porão do Rock, em Brasília, quando se apresentou, em 2001, ao lado de Ratos de Porão e Pavilhão 9 para um público estimado em 70 mil pessoas. Outros destaques foram as presenças no Goiânia Noise, Brasília FestRock e Skol Rock. Em 2007, foi lançado o quarto álbum, Tropicanália, que conta com a participação de vários vocalistas: X (ex- Câmbio Negro), Túlio (DFC), Gepeto (Ação Direta), Digão (Raimundos), Frango (Galinha Preta) e Gog, entre outros. Antes, em 2006, o grupo soltou o DVD João se Arme. Pela terceira vez no Porão do Rock, é uma das atrações do Palco Principal de 1º de agosto (sexta-feira).

Formação: Phú (baixo), Fabrícius (guitarra), Robson (guitarra), Fredvan (bateria) e Traidô (voz).

Mais informações:

www.macakongs2099.com.br

MORETOOLS –

“Quando os sentimentos humanos mais medíocres e podres se manifestam em lugar da razão, os mais repulsivos instintos como ódio, inveja, vingança e cinismo têm que ser expelidos de alguma maneira, nós escolhemos a nossa: Moretools”. Assim o quinteto brasiliense de death/black metal e grindcore, na estrada desde 2004, define suas “intenções”. Em sua formação estão músicos experientes e que já participaram (ou ainda fazem parte) de outros grupos locais, como Câmbio Negro, Deceivers, Galinha Preta, Macakongs 2099, Flesh Temptation, etc. Com um single lançado, o Moretools acaba de gravar o primeiro CD, que deve sair oficialmente ao longo do segundo semestre. Pela primeira vez no Porão do Rock, toca no Palco Pílulas na sexta-feira, 1º de agosto.

Formação

: Rhavi (voz), Hudson Arsenio (voz e guitarra), Alu (guitarra), J. H. Alcântara (baixo) e Riti Santiago (bateria). Mais informações: www.myspace.com/moretools

NANCY –

Nancy não é o nome de uma mulher, mas de um sexteto brasiliense que mixa rock britânico, toques de brasilidade e passagens barulhentas nos moldes da “no wave” nova-iorquina do início dos anos 80, com letras em inglês e algumas na língua pátria. Desde o lançamento do primeiro álbum cheio, Chora Matisse!, em 2007, vem acumulando boas críticas e convites diversos para shows, no Brasil e no exterior. Formada em 2001, e após passar por mudanças de integrantes, a banda ficou um bom tempo longe dos palcos, já que a vocalista Camila Zamith estava entre o Uruguai e a Inglaterra e o guitarrista Praxis morava no Rio de Janeiro. Com os ensaios substituídos por longas sessões de MSN, partes de guitarra e rascunhos de vocais trocados por e-mail, o Nancy se reuniu para duas semanas de gravações em Brasília, que deu origem ao álbum de estréia. Em janeiro deste ano, o grupo teve duas faixas incluídas no site da gravadora virtual RCRD LBL, ao lado de nomes como Justice, Gnarls Barkley e a primeira-dama francesa Carla Bruni. A música Keep Cooler chamou a atenção das pessoas certas e rendeu belas menções nos jornais USA Today e The Guardian e na renomada revista inglesa Uncut. Daí para tocar na BBC e em rádios espalhadas entre Nova York e Tóquio foi um pulo. Além de convites para tocar no festival South by Southwest (EUA) e no Motomix (São Paulo), ao lado de Metric, Go! Team e Fujiya & Miyagi. Após uma pequena participação no antigo palco-demo do Porão do Rock, em 2002, o Nancy volta para ser uma das atrações agora do Palco Pílulas em 2 de agosto (sábado).

Formação:

Camila Zamith (voz), Práxis e Fernando Velloso (guitarras), Dreaduardo (bateria), Munha (baixo) e Ivan Bicudo (teclado, xilofone e escaleta).

Mais informações:

www.myspace.com/lixorama

RAFAEL CURY & THE BOOZE BROS. –

O cantor, compositor e produtor musical brasiliense de rock e blues Rafael Cury é dono de uma voz rasgada e de registro agudo. Estudou canto e engenharia de som no Musicians Institute (Califórnia) e é conhecido por seus trabalhos com Celso Salim, Dillo D’Araújo e Os Poortas, entre outros artistas. Em 2007, ele se lançou em carreira solo com o CD de estréia, Trapped in the Past (GRV Discos). Rock clássico, vigoroso e psicodélico, repleto de referências setentistas. Ele apresenta seu novo trabalho acompanhado pelos Booze Bros, banda formada por integrantes ou ex-integrantes de grupos locais como Makina du Tempo, João Ninguém, P.U.S., Dillo D´Araújo, Celebration Band, Marssal e Os Cachorros das Cachorras. Pela primeira vez no Porão do Rock, toca no Palco Pílulas em 1º de agosto (sexta-feira).

Formação:

Rafael Cury (voz), Anderson Nigro (bateria), Marcelo Ponce (baixo), Vitor Fernandes e Cristiano Maur (guitarras) e Nanih Junho (violão e teclados).

Mais informações: www.rafaelcury.com

SAPATOS BICOLORES

Desde 2002 transpirando pelos palcos de boa parte do Brasil, o trio brasiliense transita pelo rock e o rockabilly transgredindo estilos, despejando ruídos e harmonias ao combinar cuidado e desleixo em performances apoteóticas, com letras de amor e/ou sacanas, de forte apelo sexual e juvenil. O primeiro CD, Clube Quente dos Sapatos Bicolores (Monstro Discos), lançado em 2005, com 15 faixas e em embalagem digipack ilustrada, contou com a participação de músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, a produção do gaúcho Gustavo Dreher e arranjo de (também gaúcho) Marcelo Birck em uma das canções. O disco arrancou elogios da mídia nacional e ganhou os prêmios de “Melhor disco de rock”, “Melhor música do ano” e ficou em segundo lugar como “Melhor disco do ano”, em eleição promovida pelo site London Burning, além de ter sido indicado para “Melhor disco de rock” no Prêmio Dynamite, ambos em 2006. No mesmo ano, o grupo foi convidado a participar da coletânea Terceira Onda – O Novo Rock de Brasília, organizada pelo selo Senhor F Discos, onde comparece com a faixa Um dente a menos. No momento, a banda está para lançar, pela Senhor F Discos, o segundo disco, com 14 músicas, que mesclará influências tão díspares quanto Queens of the Stone Age e Django Reinhardt, Reverend Horton Heat e Zumbi do Mato, Atonais e Supergrass. Pela primeira vez no Porão do Rock, toca no Palco Principal no sábado, 2 de agosto.

Formação:

André Vasquez (guitarra e voz), PC (baixo e backing vocals) e Caio Cunha (bateria e backing vocals).

Mais informações:

www.sapatosbicolores.com.br

SUPERGALO –

Os quatro integrantes do Supergalo passaram por outros palcos, mas precisamente pelas superquadras de Brasília, onde todos viveram na adolescência. Mas foi no interior de São Paulo, no meio de uma turnê, que a banda ensaiou seus primeiros passos. Foi lá que Alf (ex-Rumbora e Raimundos) convocou oficialmente Fred (ex-Raimundos) para a rinha. Desafio aceito de cara. O plano inicial era não ter pressa. Ensaiar bastante, compor o máximo de músicas possíveis, digerir as idéias, deixar fluir. Mas, em janeiro de 2006, ao gravar uma demo caseira e a disponibilizar na internet, o então trio (completado por Marquinhos, ex-Peter Perfeito e Raimundos) foi pego de surpresa. Apesar de usarem pseudônimos, justamente para não acelerarem o processo e nem influenciarem ninguém no gosto pelo som, acabaram ganhando destaque no site Trama Virtual. Conseqüentemente, foram convidados a participar de uma matéria para a MTV, onde tinham virado hit na redação. A verdadeira formação da banda só foi descoberta depois que o VJ Rafa, ao passar por um estúdio de um amigo em comum, viu a banda ensaiando e os delatou. Desmascarados, eles caíram na estrada. No início de 2007, foi a vez de Daniel, amigo de infância dos tempos de Brasília, ser convocado para o lugar de Marquinhos, que voltava aos Raimundos. Na seqüência, outro grande irmão de talento inquestionável entrou na parada: Marcelo Vourakis (ex-Maskavo Roots) adicionou mais uma guitarra e harmonias vocais. Após tocar no Porão do Rock em 2007, o quarteto engatou shows e mais shows, inclusive por Argentina, Alemanha e República Tcheca.

Formação

: Luiz Eduardo “Alf” (voz e guitarra), Daniel Arara (baixo), Marcelo Vourakis (guitarra e backing vocal) e Fred Castro (bateria). No Porão do Rock pela segunda vez, toca no Palco Principal em 2 de agosto (sábado).

Mais informações:

www.myspace.com/supergalo

SUPER STEREO SURF –

Segundo relatos, eles surgiram no meio do nada e, lentamente, conseguiram – mesmo estando a milhas e milhas de distância da praia mais próxima – cavalgar as ondas sonoras da surf music. Alguns dizem que é uma espécie de lenda urbana. Outros garantem: eles existem. Afinal, o que é o Super Stereo Surf? Eles são uma espécie em extinção: os surfistas das plagas áridas de Brasília. Em meio ao cerrado acham seu meio de vida umedecidos apenas pelas influências musicais (Dick Dale, Beach Boys, Los Strait Jackets, Beatles) e referências estéticas/espaciais. São apenas quatro, com dois EPs lançados – And Oscar goes to.. (2001) e Caçadores de Emoção (2003) – e sob um único lema: “surf, baby, surf”. Pela primeira vez no Porão do Rock, toca no Palco Pílulas em 2 de agosto (sábado).

Formação:

Harrisson e Alex Mattos (guitarras), Rodrigo Barata (bateria) e Márcio Rocha (baixo). Mais informações: www.myspace.com/superstereosurf

VAI THOMAZ NO ACAJU –

Não se trata de uma banda em si, mas de um projeto musical que reúne dois personagens muito importantes de gerações diferentes do pop/rock de Brasília. Dos anos 90 vem o vocalista Gabriel Thomaz (Autoramas), ex-líder do seminal trio Little Quail and the Mad Birds (1988-1997), que deixou como herança dois discos, um EP, uma coletânea e serviu de influência para um sem-número de novas bandas de garagem, rockabilly e/ou punkabilly. Dos anos 2000 surge o combo Móveis Coloniais de Acaju, que, com um EP e um CD cheio, tem conquistado platéias pelo circuito independente de todo o país. Em um show do Móveis no festival carioca Humaitá pra Peixe, em janeiro de 2006, no Espaço Cultural Sérgio Porto, Gabriel subiu ao palco para uma pequena jam session. De lá, surgiu a idéia de registrar o encontro em disco, lançado em junho de 2007 pela Gravadora Discos, de propriedade do líder do Autoramas. Trata-se de um compacto em vinil com quatro faixas e versões livres e bem-humoradas para músicas do próprio Little Quail (O sol eu não sei, Família que briga unida permanece unida e Stock Car´s theme) e do extinto grupo candango de rap Câmbio Negro (Sub-Raça e outras num medley). No Porão do Rock, Gabriel e Móveis Coloniais farão um grande encontro para um show, digamos, “mais completo” no Palco Principal de sábado, dia 2 de agosto.

Formação:

Gabriel Thomaz (voz), André Gonzáles (voz), BC (guitarra), Beto Mejía (flauta transversal), Eduardo Borém (gaita cromática, escaleta e teclados), Esdras Nogueira (sax barítono), Fabio Pedroza (baixo), Leonardo Bursztyn (guitarra), Paulo Rogério (sax tenor), Renato Rojas (bateria) e Xande Bursztyn (trombone). Mais informações: www.moveiscoloniaisdeacaju.com.br

VOUGAN –

O grupo brasiliense teve a base formada em julho de 2005 por ex-músicos do Dark Avenger: o baterista Acácio Carvalho, o baixista G Zus e o guitarrista Hugo Santiago. A principal meta era trabalhar com a máxima versatilidade, sem impor limites no processo criativo, agregando ao som elementos do heavy metal, metal melódico, música brasileira, clássica, power metal, rock progressivo e até thrash metal. Após a fase de ensaios, gravou a música Silent Souls para o lançamento do site oficial. Ao cair na estrada, o Vougan conseguiu se impor e realizou shows que deram mais entrosamento, sendo o ponto alto a abertura para os holandeses do After Forever, em outubro de 2006. Ao criar seu Myspace oficial, começou a receber mensagens de europeus e americanos. Com isto, acabou entrando na programação da rádio KWTF, do Texas (EUA). Foi então que o renomado guitarrista Rusty Cooley -que estava à procura de um vocalista para sua banda, Outworld -, ficou empolgado com o som do Vougan e, principalmente, com os vocais de Carlos Zema, que acabou sendo escolhido para o posto no grupo norte-americano entre cerca de 300 concorrentes. Mesmo assim, Zema registrou os vocais do álbum de estréia, Mind Exceeding, gravado no Estúdio Manicomial, em Goiânia, com produção de Gustavo Vasquez. São 10 músicas que têm como temática o lado espiritual e misterioso da vida. Pela primeira vez no Porão do Rock, toca no Palco Principal em 1º de agosto (sexta-feira).

Formação:

Acácio Carvalho (bateria), G Zus (baixo), Hugo Santiago (guitarra), Giordanno Martins (teclado) e Izack Salvatierra (voz).

Mais informações:

www.vougan.com

Site Oficial: www.poraodorock.com.br

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