Hoje é aniversário de Syd Barrett: o homem que mudou tudo. 70 anos do diamante louco que pegou o que se entendia por música em 1967 e retorceu a ponto de nascer algo estranho, novo, embebido de ácido e um experimentalismo juvenil aspirando ao cânone que veio antes dele. Principal compositor e mentor de tudo que o Pink Floyd fez de revolucionário em seu início, a vida de Barrett é a representação perfeita do pop.
Brilhou tão rápido e tão intensamente que foi consumido pela própria genialidade, deixando os rastros com que a banda precisou conviver para se reinventar como um dos maiores gigantes da história da música. “Piper At The Gates Of Dawn”, gravado na mesma época, no mesmo Abbey Road que “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, dos Beatles. A troca de experiências e de estética entre os álbuns é notável. Nascia ali o progressivo e a maturidade do pop. O fim da inocência. Nada nunca mais foi o mesmo.
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