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Savassi Festival 2008

Para todos os interessados, e para os curiosos também, segue abaixo release, programação completa e perfis do Savassi Festival 2008, que tornou-se em pouco tempo uma das maiores festas da música instrumental brasileira.

Conheço, já vi ao vivo várias das atrações e garanto: vale muito a pena se espremer entre as ruas do bairro cult-blasé-indie-chic-underground da capital mineira entre os dias 31 de julho e 04 de agosto para conferir.

Savassi Festival 2008: Jazz & Lounge – Festival Karmim

31 de julho a 4 de agosto 2008

Festival chega à sexta edição com programação gratuita apresentando artistas estrangeiros e nacionais, em 32 shows ao vivo, 20 shows com DJs,

2 workshops e 1 festa de encerramento.

Entre as atrações estão a inglesa Eileina, o grupo alemão Engstfeld Weiss Quartet, os norte-americanos Scott Feiner e Vana, ao lado de artistas mineiros como Toninho Horta e Maria Bragança.

Pense em uma guitarra, um baixo, um teclado, uma bateria. Acrescente um sax, um trompete ou outro metal. Que tal uma boa percussão? Imagine agora um desses instrumentos tocado por um virtuose, capaz de arrebatar a platéia. E todos eles juntos, nas mãos de feras, cada um com seu estilo, numa harmonia levemente solta? Isso é o jazz, um ritmo cuja história muda em todo momento, concerto após concerto. Para mostrar as inúmeras nuances e o constante movimento deste gênero musical o Savassi Festival 2008: Jazz & Lounge – Festival Karmim, de 31 de julho a 4 de agosto, preparou uma programação imperdível com shows ao vivo de artistas internacionais e nacionais ao ar livre e em casas noturnas, Djs e outras atrações.

Quatro palcos serão montados ao ar livre nos quarteirões das ruas Antônio de Albuquerque, da Sergipe à Praça da Savassi, e Alagoas, entre as avenidas Getúlio Vargas e Cristóvão Colombo. Em cinco dias de festa, o público de Belo Horizonte terá à sua escolha 32 shows ao vivo, 20 apresentações com DJs e dois workshops. Artistas da música instrumental brasileira e internacional vão se revezar nesses espaços. Dos Estados Unidos vêm dois nomes em ascensão no jazz contemporâneo, o pianista Werner “Vana” Gierig e o guitarrista e pandeirista Scott Feiner. Da Inglaterra, a voz potente de Eileina, e da Alemanha, o Engstfeld Weiss Quartet. Eles se unem ao elenco nacional do Savassi Festival 2008, que apresenta o cantor, compositor e instrumentista Toninho Horta, a saxofonista Maria Bragança, o grupo À Deriva, entre outros.

Uma marca

O jazz, essa música difícil de definir, complexa e simples, popular e sofisticada, poderosa e instigante, é especialmente cultuado por artistas de todos os ritmos e idades, mas também cai no gosto de quem aprecia a boa música. Por isso mesmo, Belo Horizonte se afina tão bem com o Savassi Festival: Jazz & Lounge – Festival Karmim, criado em 2003 para oferecer espetáculos de qualidade nos melhores moldes dos festivais europeus. Atração do Calendário Oficial de Programação de Belo Horizonte vem crescendo a olhos vistos e só no passado levou cerca de 22 mil pessoas à Savassi.

Um dos maiores eventos da agenda cultural de Belo Horizonte, o festival de música instrumental, realizado anualmente pelo Café com Letras, chega ao sexto ano consecutivo, trazendo uma programação gratuita de alta qualidade, além de uma intensa programação paralela.

A proposta de seu idealizador, o empresário Bruno Golgher, é promover um encontro do público mineiro com o melhor da música instrumental, transformando a cidade em referência em festivais do gênero. “O Savassi Festival desponta como maior festival de jazz do Brasil em termos de público e vem ganhando cada vez mais espaço”, afirma. Segundo Bruno Golgher, uma pesquisa realizada no ano passado durante o evento serviu para mostrar que o público de BH busca eventos culturais como este, atraído especialmente pela organização, atrações e infra-estrutura caprichosamente montada. No Savassi Festival 2008, a platéia terá o suporte de 50 banheiros químicos, uma ambulância de Primeiros Socorros cedida pelo Hospital Vera Cruz, diversos bares e um grande lounge.

A programação paralela do festival traz a série de shows “Jazz Clube” que vai tomar conta de seis espaços culturais (Café com Letras, Vinnil, Usiminas Belas Artes, Mezzanino da Travessa, Marquês Bar Cultural eStatus Café); os “Workshops do Jazz”, ciclo de workshops e masterclasses realizados com apoio do Pró-Music; os concursos “Novos Talentos do Jazz” seletiva estadual para novos instrumentistas, e o “Fotografe o Jazz”, concurso de fotografia, aberto ao público, realizado durante o Festival.

O projeto “Jazz Clube” terá concertos de instrumentistas consagrados como Bernard Fines, Dino Rangel eGeraldo Vianna, e de grupos como o Marcelo Magalhães Pinto Trio,Duo Roble, All Stars Jazz Band, Palácio das Artes Gypsy Jazz. O baterista Jimmy Duchowny e sua banda terão como convidado especial o guitarrista norte-americano Mark Lambert, que vive no Rio de Janeiro e é um dos maiores divulgadores da música brasileira nos EUA.

Atrações

Durante cinco dias, 31 de julho, 1º, 2, 3 e 4 de agosto, o festival movimenta as noites da região da Savassi, reunindo em diversas atividades extras. O ponto máximo do evento acontece no domingo, dia 3, quando a música toma conta do bairro mais charmoso da cidade, com shows a partir de 13 horas, divididos nos palcos Petrobras, TIM e Hospital Vera Cruz. Intercalados com apresentações de DJs, os shows de atrações como Scott Feiner, Acid Minera, Toninho Horta, Vana, Violões do Horizonte, Rufo Herrera e Sylvia Klein, Maria Bragança, grupo À Deriva, Celso Moreira, Engstfeld Weiss Quartet, Mauro Rodrigues, Vibratrio, Chico Amaral, Tocaiangá e Eileina prometem entrar para a história do Savassi Festival.

A cantora britânica Eileina, que hoje vive nos Estados Unidos, foi criada em uma família musical e aos três anos já cantava gospel em uma igreja de Birmingham. Do canto religioso ao jazz foi um caminho natural e sua qualidade de intérprete a levou a ser comparada a grandes damas da música, como Sarah Vaugham e Ella Fitzgerald. Dona de uma carreira sólida, Eileina diz que “gospel e jazz evocam as mesmas profundas e enlevantes emoções, que não se podem encontrar em nenhum outro lugar”. O guitarrista nova-iorquino Scott Feiner é conhecido como o músico que transformou o pandeiro, esse elemento genuinamente tropical, em um instrumento de jazz. Isso ficou ainda mais evidente quando, em 2006, Feiner lançou o disco “Pandeiro Jazz”, numa fusão da música brasileira com o jazz norte-americano. Ele também prepara um filme documentário intitulado “Meu Coração é um Pandeiro”, ainda sem data de lançamento, para mostrar sua completa paixão pelos sons que remetem aos morros cariocas.

Outra atração internacional do Savassi Festival 2008 é Werner “Vana” Gierig, criativo e talentoso pianista e compositor, nascido e criado em Nova York, que leva para o palco novidades extraídas de seu disco mais recente, “A New Day” (2008) e músicas de outros CDs. Apaixonado pelos sons brasileiros, Vana é também um requisitado compositor para trilhas sonoras de seriados da TV dos Estados Unidos, como “Sex and the City” ou “The L World”. Antes de chegar aqui, Vana realiza uma série de shows na Itália e na Espanha ao lado de Ute Lemper, e ainda na França, com um trio de cordas. No palco do Savassi Festival 2008, ele se apresenta com seu trio que o acompanha em turnê pela Itália, passa pelo Brasil e depois segue para a Argentina.

Também vão participar das apresentações no domingo, alguns dos mais respeitados músicos mineiros, como Chico Amaral, Mauro Rodrigues e Celso Moreira. Sem dúvida alguma, a cidade vai respirar a música instrumental produzida também por artistas que já ganharam seu espaço entre os grandes nomes da MPB. Toninho Horta é um deles. Com sua música sem fronteiras e uma guitarra personalizada, ele já somou a riqueza da sonoridade brasileira aos mais diferentes sons, como o jazz, num casamento perfeito. Não é à toa que hoje ele é citado entre os grandes nomes do instrumental por onde quer que vá. Dos bailes aos palcos do Japão, dos Estados Unidos ou da Europa, sua marca registrada ao tocar é única. A saxofonista Maria Bragança é outro exemplo da multiplicidade musical que une a tradição mineira com o que há de melhor na arte mundial. Vivendo na Alemanha, onde completou seus estudos, Maria tem se apresentado com músicos de variadas escolas e gerações. O grupo paulista À Deriva, novidade no cenário jazzístico nacional, vem fazendo suas experimentações sonoras muito à vontade, resultando em um trabalho interessante e inovador que já mereceu rasgados elogios da crítica especializada.

O Savassi Festival, também é uma oportunidade para ação social direta. Desde o ano passado a organização estipulou que a entrada para o grande evento seria gratuita, mediante doação de um quilo de alimento não perecível, que, por sua vez, são doados a entidades beneficentes indicadas pelo AMAS. Somente ano passado foram doados cerca de 15 toneladas de alimentos não perecíveis.

Outro exemplo de evento cidadão, preocupado não somente com o lado benemérito, o Savassi Festival também preocupa com meio ambiente e promove o recolhimento e doação das latinhas de refrigerantes e cervejas consumidas durante o festival.

O SAVASSI FESTIVAL: Jazz & Lounge – Festival Karmim é realizado com os benefícios das Leis Municipal, Estadual e Federal de Incentivo à Cultura. Tem o patrocínio da TIM, PETROBRAS E HOSPITAL VERA CRUZ.

Em 2008, o Savassi Festival consolidou profícua parceria com o Festival Karmim, da empresária Carmem Guerra, também diretora do respeitado Selo Karmim que divulga os mais importantes e virtuosos músicos instrumentais e eruditos.

Os responsáveis pelo SAVASSI FESTIVAL: JAZZ & LOUNGE – Festival Karmim

CAFÉ COM LETRAS

Iniciou suas atividades em maio de 1996 e é uma casa pioneira em Belo Horizonte no ramo de Cafés. Conta com uma livraria com 5000 títulos, um cyber-espaço e cardápio gostoso, sofisticado e variado. Tem uma programação cultural expressiva: além de realizar exposições de arte e lançamentos de livros; suas atividades musicais incluem jazz ao vivo e música mecânica com os melhores DJs da cidade, apresenta projetos multimídia e muitos outros. Já foi premiado diversas vezes como o melhor café da cidade.

INSTITUTO CIDADES CRIATIVAS

Instituição de objetivos culturais sem fins lucrativos, dedica-se ao desenvolvimento do espaço público por meio de eventos culturais.

Promoveu inúmeros projetos culturais, dentre os quais sete festivais de jazz On The Jazz (2000), Jazz com Todas as Letras (2002), Savassi Festival (2003-2007), Mostras de Design (2005-2008), além do Festival de Inverno da Savassi (2006-2007).

ARTBHZ

Toda a organização do Savassi Festival tem a chancela da Artbhz Produtora de Espetáculos, que há 11 anos, se tornou conhecida nacionalmente, como uma das empresas mais importantes do showbizz. Dirigida por Lúcio dos Santos Oliveira é responsável por grande parte dos maiores acontecimentos artísticos de Belo Horizonte, pela circulação de nossos artistas por diversas cidades de Minas Gerais em projetos consagrados e por eventos empresariais nos mais diversos segmentos. A Artbhz também se firmou no mercado nacional, como produtora de grandes espetáculos nacionais e internacionais, promovendo turnês pelas principais cidades brasileiras.

O Savassi Festival 2008: Jazz & Lounge – Festival Karmim é isso: música da melhor qualidade ao alcance do público de muito bom gosto!

Novos Talentos do Jazz

Café com Letras – 2 abril a 15 de junho

Jazz Clube

Café com Letras, Café Vitrola, Vinnil, Livraria Travessa, Status, Usiminas Belas Artes e Marquês Bar Cultural – 31/7, 1, 2 de agosto

Fotografe o Jazz

Durante o Festival – 3 agosto – e exposição dos 10 melhores fotógrafos no

Café com Letras, em outubro

Savassi Festival

3 de agosto a partir das 13 horas.

Rua Antônio de Albuquerque entre a Rua Sergipe e Av. Cristóvão Colombo.

Entrada mediante doação de 1 quilo de alimento não perecível

Workshops do Jazz

Pró Music – 4 agosto

Outras informações: www.savassifestival.com.br ;

www.cafecomletras.com.br

www.artbhz.com.br

Assessoria de Imprensa: CL Assessoria em Comunicação – Christina Lima e Luciana d’Anunciação – (31) 3274-8907 – 9981 4897

Programação

JAZZ CLUBE

31 de julho, 1 e 2 de agosto

Café com Letras – Rua Antônio de Albuquerque, 781, Savassi.

Shows às 20 horas / Couvert R$ 10,00

Qui 31 jul. MARCELO MAGALHÃES PINTO TRIO

Sex 1 ago . WEBER LOPES

Sáb 2 ago . MAURICIO HALLACK (JF)

Usiminas Belas Artes – Rua Gonçalves Dias, 1581, Lourdes.

Shows às 22 horas / Couvert R$ 5,00

Qui 31 jul . PROJETO BRASIL

Sex 1 ago . JAZZ N’COFFEE

Sáb 2 ago . DUO ROBLE

Vinnil – Rua Inconfidentes, 1608, Savassi.

Shows às 23horas / Couvert R$ 12,00

Sex 1 ago . PALACIO DAS ARTES GYPSY JAZZ

Sáb 2 ago .JIMMY DUCHOWNY E BANDA

CONVIDAM MARK LAMBERT (RJ)

Mezzanino da Travessa – Rua Pernambuco, 1286, Savassi.

Shows às 21h30 / Couvert R$ 12,00

Qui 31 jul . ALL STARS JAZZ BAND

Sex 1 ago . CLÉBER ALVES

Sáb 2 ago . BERNARD FINES e jÚlio Bittencourt trio (RJ)

Status Café – Rua Pernambuco, 1150, Savassi.

Shows às 20 horas / Couvert R$ 10,00

Qui 31 jul .MARCOS RABELLO E BANDA

Sex 1 ago . GERaLDO VIANNA

Sáb 2 ago . DINO RANGEL (RJ)

Marquês Bar Cultural – Rua Marquês de Maricá, 56, Santo Antônio

Shows às 20h30 / Couvert: R$ 10,00

QUI 31 JUL. WILSON LOPES E BETO LOPES

SEX 1 AGO . BALAIO DE JAZZ

SÁB 2 AGO. JOSÉ NAMEN QUARTETO

SAVASSI FESTIVAL

Domingo 3 de agosto / de 13 às 22 horas

Rua Antônio de Albuquerque entre a rua Sergipe e Av. Cristóvão Colombo.

Entrada mediante a doação de 1kg de alimento não-perecível.

Palco Petrobras

13 horas. VIBRATRIO

14 horas. DJ CORISCO

15 horas. CHICO AMARAL

16 horas . DJ CORISCO

17 horas. SCOTT FEINER e pandeiro jazz (usa)

18 horas. DJ CUBANITO

19 horas . VIOLÕES DO HORIZONTE

20 horas. DJ CUBANITO

21 horas. TONINHO HORTA

Palco TIM

13 horas . ACID MINERA

14 horas . DJ FRANK

15 horas. MAURO RODRIGUES

16 horas. DJ FRANK

17 horas . MARIA BRAGANÇA

18 horas . DJ YUGA

19 horas . VANA (USA)

20 horas . DJ YUGA

21 horas . RUFO HERRERA & SYLVIA KLEIN

Palco Hospital Vera Cruz

13 horas. TOCAIANGÁ

14 horas. DJ CASPEROOTS

15 horas. CELSO MOREIRA

16 horas. DJ CASPEROOTS

17horas. À DERIVA (SP)

18 horas. DJ TRISTA

19 horas. ENGSTFELD- WEISS QUARTET (DE)

20 horas. DJ TRISTA

21 horas. EILEINA (UK)

Palco Jazzy

12 horas. DJ IVAN MONTEIRO

13h30 . DJ L_AR

15 horas. DJ FAUSTO

16h30 . DJ PALOMA

18 horas. DJ SEU MUNIZ

20 horas. DJ BITT

FESTA DE ENCERRAMENTO

3 de agosto – Domingo – Após o Savassi Festival

CINECLUBE UNIBANCO SAVASSI

Rua Levindo Lopes, 358, Savassi.

Couvert R$ 10,00

22 horas. djS bray x garrell

01 hora. dj forattini

WORKSHOPS DO JAZZ

4 agosto – Segunda-feira – Pro-Music

PRO-MUSIC

Av. Nossa Senhora do Carmo, 550, São Pedro.

Segunda, 4 de agosto

(31) 3221-3400 / Inscrições R$ 15,00 (por workshop)

18h30. VANA (USA / Piano)

20h30 . EILEINA (UK / Voz)

Savassi Festival 2008: Jazz & Lounge – Festival Karmim

Atrações

MARCELO MAGALHÃES PINTO TRIO

Graduado em piano pela UFMG, Marcelo Magalhães Pinto traz também em seu currículo a formação em diversos cursos relativos à prática do jazz e de arranjos como por exemplo, na Berklee College of Music, em Boston (EUA) onde teve seu nome incluído na Dean’s List e no Conservatoire National de Région de Nice (França).

Participou do encerramento do Ano do Brasil na França, tocando junto a Orquestra Sinfônica da Unesco, em Paris, sob a regência de Francis Hime.

Atualmente, Marcelo Magalhães compõe um trio juntamente com Hudson Vaz (bateria) e Jonathans Marques (baixo).

O show é uma síntese de toda a formação do músico. Ele compreende além de composições próprias que refletem o espírito da música das Minas Gerais, sua terra natal,jóias da música instrumental brasileira com músicas de Edu Lobo, Tom Jobim, Egberto Gismonti, Pixinguinha, João Bosco e da música norte americana como, por exemplo, músicas de Chick Corea e Thelonius Monk. Todas as obras possuem a coloração proveniente da mistura das harmonias norte-americanas e brasileiras

PROJETO BRASIL

O Projeto Brasil é a reunião de três músicos mineiros com carreiras consolidadas não só no Brasil, mas também no exterior. Célio Balona (acordeon e teclados), Clóvis Aguiar (piano e teclados) e Milton Ramos (contrabaixo acústico).O objetivo do trio é a releitura de clássicos da Música Popular Brasileira e seus grandes compositores.

Além disso, o grupo tem também um trabalho autoral, já que os três músicos têm composições próprias.

Com arranjos diferenciados e modernos o Projeto Brasil teve aceitação imediata tanto da crítica especializada como do público apreciador de música instrumental. O CD “Projeto Brasil de Antonio a Zé Keti” gravado em 2006 teve um enorme sucesso de vendas. Em março de 2007 todo trabalho foi registrado em DVD no Teatro Sesiminas com a participação da Orquestra de Cordas com arranjos de Clóvis Aguiar, regida pelo maestro Geraldo Vianna,e também do Ballet de Lelena Lucas. O DVD Projeto Brasil já está nas lojas especializadas.

ALL STARS JAZZ BAND

A All Stars Jazz Band é formada por músicos conhecidos do meio jazzístico:Marcelo Costa (trompete e voz), Nik Payton (saxofone), Danilo Abreu (piano), Lúcio Gomes (contra-baixo) e Bo Hilbert (bateria).

Nik Payton é inglês e trouxe de sua terra a experiência em bandas como Charleston Chasers e Pasadena Roof Orchestra e o aprendizado em aulas com o lendário Bob Wilber. Gravou treze CDs e esteve em turnês em vários países da Europa, Estados Unidos e Ásia – uma dessas com a Duke Ellington Orchestra, sob comando do neto de Duke, Paul Mercer Ellington.

Já Marcelo Costa integrou a Autêntica Jazz Band e a BH Jazz Dandies e tem no jazz tradicional sua grande paixão, com particular interesse por Louis Armstrong e Bix Beiderbecke. Teve participações especiais nas turnês brasileiras das bandas Antigua Jazz Band, Creole Jazz Band, Maria Noel Taranto, Ubaldo Gonzales Lanuza e Tito Martino Jazz band.

O pianista Danilo Abreu já acompanhou nomes como Gladston do Nascimento, Alda Resende, Fernando Muzzi e Júlia Ribas. Atualmente, além da All Stars Jazz Band, o pianista toca com Marcus Vianna e Telmo Lins.

O contrabaixista Lúcio Gomes é professor de contrabaixo da Universidade de Minas Gerais e também ex-integrante da Autêntica Jazz Band, além ter participado de outros grupos de jazz na capital mineira.

A banda se completa com o baterista Bo Hilbert, dinamarquês que estudou jazz em seu país com ênfase no swing e, radicado em Belo Horizonte, também integrou a Autêntica Jazz Band.

O jazz tradicional dos anos 20 e o swing dos anos 30 são fundamentalmente os estilos da All Stars Jazz Band que se inspira nos grandes artistas da época, acrescentando a eles um estilo próprio. No repertório estão os clássicos do jazz como “Cornet Chop Suey”, “Clarinet Marmalade” e “Davenport Blues” e do “swing” como “When It’s Sleepy Time Down South”, “Body and Soul” e “Oh! Lady Be Good” de George Gershwin.

MARCOS RABELLO E BANDA

Também conhecido por TK Rabello, é violinista com formação erudita, compositor e intérprete. Sua trajetória passa por influências universais como pop, soul e jazz aliadas a um sotaque indiscutivelmente mineiro.

Reafirmando seu estilo eclético, sempre dentro de um alto nível técnico no violino acústico e elétrico, o músico estará acompanhado por José Dias (baixo), Marcelo Morais (guitarra) e Fernando “Bola” Delgado (bateria).

A banda que já vem tocando há alguns anos, que foi responsável pelo show do abertura do Savassi Festival de 2007, reforça a qualidade musical e a diversidade de tendências que este trabalho apresenta. A sonoridade do violino e o entrosamento dos músicos trazem um som de fácil assimilação agradando a todo tipo de público. No repertório desta apresentação, músicas instrumentais, composições próprias e clássicos do jazz tradicional e contemporâneo.

WILSON LOPES E BETO LOPES

Wilson Lopes – violonista e arranjador musical.

Beto Lopes – Violonista, compositor, guitarrista e arranjador. Beto Lopes é sinônimo do improviso sofisticado da música de Minas. Em 1988, gravou “Rua Um”, com participações primorosas de Toninho Horta e Lô Borges. Tem apresentações ao lado de Beto Guedes, Toninho Horta, Neném, Erick Truffaz e Hermeto Paschoal. Participou do Free Jazz Festival ao lado de Flavio Venturini e Túlio Mourão; Heineken Concerts com Lô Borges, Andy Summers, UAKTI e Milton Nascimento. Em turnê mundial foi visto em Roma, Paris, Berlim e Japão ao lado de Lô Borges. Seu CD Miragem traz parcerias com Murilo Antunes, Fernando Brant e Tavinho Moura.

WEBER LOPES

O violonista e compositor Weber Lopes apresenta em seu currículo um percurso de intensa atividade e reconhecimento musical. Lançou em 1999 seu primeiro CD solo “Flor do Tempo” com grande sucesso de público e de crítica. O CD integrou a lista de TopTen na imprensa especializada em jazz da Suécia ao lado de nomes como Nivaldo Ornelas, Pat Metheny e Joshua Redman.

Integrou ainda a coletânea “Violões do Horizonte”, produzido pelo selo Karmim. Em 2001, foi um dos selecionados no “Projeto Rumos Musicais” e teve seu trabalho registrado no CD “Cartografia Musical Brasileira”, fruto do projeto.

Em setembro de 2005, lançou seu segundo CD, “MAPA”, onde expõe toda sua habilidade como instrumentista e compositor. Participaram desse CD nomes importantes da música instrumental brasileira, como Benjamin Taubkin, Zeca Assumpção, Carlos Malta, Toninho Ferragutti, Proveta, Teco Cardoso e Guello.

Atualmente, Weber Lopes se dedica à divulgação do CD MAPA e à pré-produção de seu terceiro CD a ser lançado no final de 2008, em parceria com o violonista paulista Paulo Belinatti. Além disso, realiza o Festival Novos Sons de Música Instrumental, que, em sua primeira edição, foi dedicado à produção do violão brasileiro e realizado no interior de Minas e em Belo Horizonte, e a primeira fase do projeto Explorando o MAPA – Módulo Minas que está sendo realizado em Montes Claros e Diamantina.

Weber Lopes foi contemplado por duas vezes com o Prêmio Pró-Música da Música Mineira: como instrumentista em 1998 e em 2000 como melhor CD lançado. Em 2004 foi agraciado com o IV Prêmio BDMG de Música Instrumental.

Neste show no Savassi Jazz Festival, Weber apresentará um panorama de sua produção, desde suas músicas gravadas em seus 2 CDs, “Flor do Tempo” e “MAPA”, até obras recentes e ainda inéditas. Dessa forma, figuram no repertorio músicas como Lá em Olinda, Abre-Côco, Mar Além, Alma, Festejo e Baião de Canoa, extraídas do CD “MAPA”, Flor do Tempo e Tom de Luz, do CD “Flor do Tempo” e Caminho do Sol, inédita.

Além dessa parte autoral serão apresentadas também composições de grandes músicos brasileiros como “Incompatibilidade de Gênios” e “Bala com Bala” (João Bosco), “Ponteio”, “Upa Neguinho” e “Casa Forte” (Edu Lobo), “Loro” (Egberto Gismonti), “Trilhos Urbanos” (Caetano Veloso), “Vera Cruz” (Milton Nascimento), “Bananeira” (Gilberto Gil e João Donato), entre outros.

Para compor o trio, Weber convidou dois dos melhores músicos do estado, André “Limão” Queiroz, na bateria e Pablo Souza no contrabaixo acústico.

JAZZ N’COFFEE

A idéia de formar a banda Jazz´n Coffee surgiu durante as aulas de prática em conjunto de jazz da Pro-Music Escola de Música. Nestas aulas, os músicos da banda, também professores, ensinavam técnicas de improvisação, desenvolvendo com os alunos um repertório de Standards clássicos do Jazz.

A identificação entre os músicos e o repertório resultou numa combinação saborosa que desde 2003 se apresenta nas principais casas de música do gênero de Belo Horizonte e Brasília, com uma receita que mistura clássicos do Jazz com arranjos próprios e solos inspirados.

O grupo é formado por músicos que aprimoraram seus conhecimentos nas principais escolas de jazz americanas, latino-americanas e européias. Pablo Souza é baixista bacharel em Baixo Acústico pela UFMG. Nestor Lombida é tecladista, arranjador e regente cubano, formado na universidade de Havana, onde foi professor. Atuou também como arranjador da TV Cubana. Bo Hilbert é baterista, dinamarquês, formado no conservatório de ritmos da Dinamarca. Márcio Durães é vocalista com 22 anos de carreira. Já trabalhou com nomes como Haroldo Ferreti (Skank), Marco Túlio (J. Quest), Jean Dolabella (Sepultura), Affonsinho, além das bandas Circuito Fechado, Platinum Blues, Outsiders e Cadio Atualmente é também vocalista da banda “The new old Blues” e já se apresentou no festival internacional de Blues em 2005 no SESC Pompéia em São Paulo, juntamente com o gaitista Leandro Ferrari.

Repertório: They Can’t Take That Away From Me – George Gershwin ,Makin’ Whoopie – Walter Donaldson/ Gus Kahn, This Masquerade – Leon Russell, The Lady is a Tramp – Hart/ Rodger, I Had to Be You – Ishan Jones/ Gus Kahn, The Way You Look Tonight – Jerome Kern/ Fields, Speak Low – Ogden Nash/ Kurt Weil, I’ve Got You Under my Skin – Cole Porter, Cheek to Cheek – Irving Berlin, Summertime – Gershwin, Hit the road – Ray Charles, My Funny Valentine – Rodger/ Hart, What´s going on (Marvin Gaye) e muito mais !

PALÁCIO DAS ARTES GYPSY JAZZ

Palácio das Artes Gypsy Jazz é um grupo que busca resgatar o Jazz Cigano de tradição francesa, inspirado pelo Quintette du Hot Club de France de Django Reinhardt e Stephan Grappelli. Interpretam o melhor do jazz Swing da década de 30 e 40 com o grande violinista uruguaio Rodolfo Padilla, professor de violino do CEFAR – Centro de Formação Artística do Palácio das Artes e integrante da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

Em 1979, Rodolfo Padilla fundou a Autêntica Jazz Band, após um longo período de estudos sobre o gênero musical. A banda se apresentou nos principais palcos de Minas Gerais, como o Grande Teatro do Palácio das Artes, e em outros estados. Participou de programas de televisão e comerciais e ganhou, ainda, o prêmio “Golden Minas” como a melhor banda de jazz de Minas Gerais. Em 1993, Rodolfo Padilla foi para a Europa divulgar um outro trabalho como músico e as atividades da banda ficaram paralisadas. Porém, no segundo semestre de 1998, reuniu um novo grupo de músicos e refez a banda, agregando novas idéias mas com a mesma proposta.

Desde o início de 2007, o violinista está com um novo grupo o Palácio das Artes Gypsy Jazz, um quinteto que tem Nívea Raf e Geovane Paiva nos violões Ovation, Marcelo Lopes na guitarra-semiacústica, Marcella Maranhão no Contrabaixo, todos alunos do CEFAR.

CLÉBER ALVES

A sonoridade lírica e a criatividade melódica de Cléber Alves se encontram na mistura de jazz com MPB que o saxofonista, compositor e arranjador mostram em seus shows. Foi aluno dos saxofonistas Nivaldo Ornelas e Paulo Moura. Com uma carreira de grande prestígio no meio musical nacional, Alves também morou por dez anos na Alemanha, onde fez graduação e mestrado em Jazz e Música Popular na Universidade de Música de Stuttgart.

Durante sua estadia na Alemanha, tocou em festivais de jazz onde participaram músicos como Bobby McFerrin, Lionel Hampton, Chucho Valdés, Ralph Towner, John Taylor e Jerry Bergonzi, entre outros. Na Alemanha, lançou dois CDs: “Temperado” e “Saxophonisches Ensemble B” e fez apresentações, além de outros países da Europa como Suíça, Holanda, França e Espanha.

Desde que voltou para Belo Horizonte, em 1998, se apresenta e grava como compositor e instrumentista ao lado de músicos como Toninho Horta, Nivaldo Ornelas, Juarez Moreira, Wagner Tiso, Ed Mota, Maria Rita, Yamandú Costa, Chico Amaral, Flávio |Henrique, Weber Lopes, Sérgio Santos, Túlio Mourão, Alda Rezende, Gilvan de Oliveira, Hamilton de Yolanda, Toninho Ferragutti, Paulinho Pedra Azul, Selma Carvalho e outros.

Em 2001, foi premiado pelo troféu “Pro Musica” como instrumentista mineiro do Ano 2000. Em 2003, recebeu o Prêmio BDMG de composição de música instrumental.

No final de 2005, gravou o seu primeiro CD no Brasil, “Revinda”, com participação de Toninho Horta, Nivaldo Ornelas, Juarez Moreira, Chico Amaral, Flávio Henrique, Gilvan de Oliveira e Esdras Ferreira (Neném). O álbum ganhou o “Prêmio Marco Antônio Araújo” de melhor CD instrumental de 2006, no projeto BDMG Instrumental.

Entre dezembro de 2006 e janeiro de 2007, realizou uma turnê de oito concertos e dois workshops com o “Cléber Alves Quarteto” pela Alemanha e Suíça. Alves atua também como Pesquisador e Professor da Escola de Música da UFMG e Professor da Universidade Bituca em Barbacena.

GERALDO VIANNA

Violonista, compositor, arranjador e produtor musical. Começou a se interessar pela música ainda criança, depois de se encantar pelo violão de Dilermando Reis. Durante os estudos do violão, chegou a Baden Powell, influência que ficou para o resto da vida.

Já compositor, em 1981, interessou-se pelos clássicos – Bach, Beethoven e, especialmente, Richard Wagner. Em seguida, chegou ao jazz de Bill Evans e Chet Baker e à vertente impressionista da música, com Claude Debussy. Pesquisou ritmos brasileiros, principalmente o choro de Ernesto Nazareth, João Pernambuco, Pixinguinha, Heitor Villa Lobos e Garoto. Todas estas influências estão presentes no trabalho que desenvolve como compositor e arranjador.

O músico já se apresentou em todo o Brasil e, desde 1987, atua periodicamente em vários países da Europa (Dinamarca, Portugal, Espanha e França), divulgando seus CDs.

Com vasta experiência na área fonográfica, atua no mercado brasileiro há dezenove anos, como produtor musical e arranjador, tendo produzido mais de 100 CDs de artistas de destaque nacional.

Neste período trabalhou com as principais gravadoras do país, entre elas Movieplay, Eldorado, Velas, Empowerment e vários selos independentes. Produziu e fez arranjos para inúmeros artistas mineiros, tais como Fernando Brant, Tavinho Moura, Juarez Moreira, Tadeu Franco, Waldir Silva, Helena Penna, Pena Branca e Xavantinho, Trio Amaranto, entre outros. Atuou também como diretor musical em shows e produziu trilhas para vídeo e cinema.

Como arranjador e orquestrador, participou das trilhas musicais dos filmes: “Amor e cia” de Helvécio Ratton e “O tronco” de João Batista de Andrade.

Em sua carreira solo possui oito CDs e um DVD, lançados e distribuídos para o Brasil e exterior. Seu mais recente trabalho foi lançado em 2007: o documentário em DVD “Violões de Minas”, que conta com a participação dos principais representantes do violão em Minas Gerais.

No show do dia 1º de agosto, Geraldo Vianna estará acompanhado por Esdra Ferreira – Neném (Bateria) e Milton Ramos (contrabaixo acústico). No repertório, composições próprias e arranjos de músicas de Ari Barroso, Baden Powell entre outros.

BALAIO DE JAZZ

Viviane Donner – Cantora, compositora, regente. Formada no curso de canto do CELF – Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernandez. Atualmente leciona canto na Pro-Music, desenvolve trabalhos como cantora na banda de pop rock Radicais Livres, techno com o DJ Dario Zani.

Giovanni Mendes – Baixista formado na Universidade Musicians Institute USA, diretor acadêmico da Pro-Music Escola de Música e bacharel em baixo acústico UFMG. Instrumentista da banda Joe Blues.

Fernando Dellaretti – Bacharel em Teclado pela Musicians Institute USA.Professor da Pro-Music Escola de Música.

Flávio Garcia – baterista, que fez parte da consagrada banda mineira Radar Tantã. Professor da Pro-Music Escola de Música. E hoje integrante também da banda Karmin.

MAURICIO HALLACK

Pianista, compositor e arranjador, Márcio Hallack é atualmente um dos grandes nomes da música instrumental brasileira, representando Minas Gerais, dentro do contexto nacional, como um de seus mais fortes expoentes. Autodidata, reúne lições de música e vida pelo contato com Esther Scliar, Luis Eça, Vilma Graça, Gilberto Tinetti e com músicos com quem já tocou e excursionou.

Já se apresentou em shows e gravações ao lado de grandes nomes da música brasileira e internacional, como Hermeto Pascoal, Toninho Horta, Gilson Peranzzetta, Mauro Senise, Jaques Morelembaum, Robertinho Silva, Marcos Suzano, Victor Biglione, Raul de Souza, Marcio Bahia, Novelli, Nelson Angelo, Nico Assumpção, Paulo Russo, Galo Preto, David Chew, Jean Pierre Zanella (Canadá), Kip Reed e Matt Perko.

“Talismã”, seu primeiro disco, lançado nos Estados Unidos, teve participação especial de Telma Costa. O segundo álbum, “Tudo Azul”, teve a faixa “Um presente pro titio” premiada na Rodada Brahma de MPB e gravada pelo grupo Galo Preto. Em seu mais recente CD solo, “De Manhã”, lançado em 2003, Márcio Hallack homenageia Hermeto Pascoal, Toninho Horta e Gilson Peranzzetta, aos quais dedica três músicas: “Free campeão”, “Da Horta”, “Maestro Gil”, que lhe rendeu a indicação ao Premio Tim.

Atualmente, Maurício Hallack está em fase de lançamento do CD “Piano Solo, choros e canções” com releituras de Ernesto Nazareth, Pixinguinha, Hermeto Pascoal, João Pernambuco, além de músicas autorais, com elogios da critica especializada.

Como reconhecimento do seu talento, Maurício Hallack foi vencedor do Prêmio BDMG-Instrumental em 2002 e 2007.

Jimmy Duchowny

Baterista norte-americano radicado no Brasil há vinte anos e banda convidam o cantor, guitarrista e arranjador norte-americano, Mark Lambert, radicado no Brasil há quatro anos. Eles apresentam músicas do CD que estão gravando e destacam arranjos novos e ousados do Classic Rock, tipo “Blowin’ In The Wind” (Bob Dylan), “Great Balls of Fire” (Jerry lee Lewis) e “I Still Haven’t Found” (U2). O baixista mineiro, Enéias Xavier, completa esse trio de craques.

BERNARD FINES e jÚlio Bittencourt trio (RJ)

Bernard Fines chegou ao Brasil em 1992 para atuar como gerente de desenvolvimento de produto em empresas de alto-falantes para montadoras. Em 2003, deu início a carreira de músico profissional, encerrando suas atividades de engenheiro.

Conta o próprio Bernard: “Escolhi as canções que sempre cantei na noite. É o meu TOP 13, letras carregadas de poesia, melodias bonitas. Escolhi a partir dos bilhetinhos que recebia. Entre todas, decidi por aquelas nas quais me encontrava, tocando mais fundo a saudade da minha terra. Não entendia, como iria cantar as músicas que não eram da minha geração, tamanha era a minha vontade de surfar na onda exótica da MPB, de chegar mais perto dos segredos de uma das melhores músicas populares do mundo: a canção cool de João Gilberto, o afro-cabeça de Gilberto Gil, o modernismo urbano de Caetano Veloso, a poesia literária de Chico Buarque. Eu queria apenas mergulhar no suingue sofisticado da bossa nova e suas vertentes… Com o tempo, e a ajuda do público brasileiro, apaguei meus preconceitos, li as letras, ouvi as melodias, fucei a biografia dos artistas, e descobri que a minha alma de cantor estava ali, virgem, no coração mesmo dessas músicas que acompanharam a minha infância… Atrás deste disco, há encontros, amizades, arranjadores, músicos, jornalistas, produtores que me deram oportunidade. Mas o mais importante foi a escola da MPB, que abriu a minha mente, sem a qual não poderia ter aproveitado as portas abertas. E a vontade de resgatar um repertório romântico numa linguagem nova, longe dos clichês, e mais perto da poesia musicada, que sempre admirei nas obras de muitos intérpretes brasileiros.”

SOUS LE CIEL DE PARIS é também um encontro entre um trio de jazz e um cantor francês no interior do Rio. Para não correr o risco de déja vu, os arranjos foram feitos a partir de violão-voz de Bernard, sem divulgar os arranjos das versões originais aos músicos.

Repertório: Sous le ciel de Paris, Que reste-t-il de nos amours, Et maintenant, Hier encore, La vie en rose, Ne me quitte pás, Les feuilles mortes, Que c’est triste Venise, C’est si bom, La Bohème, Tous les visages de l’amour, Joana francesa, Comme d’habitude e Claude.

DINO RANGEL

O guitarrista Dino estudou música com Sergio Benevenuto e Yan Guest. Pouco tempo depois, foi pra Nova lorque tocando com grupos brasileiros e também para ter aulas com guitarristas de jazz, regressando ao Brasil em 1991, dando início à carreira profissional.

Integrou os grupos Suzete Drinks, Palha de Milho, Saloon & Cia e formou um quarteto instrumental com Marcos Nimrichter (piano), André Rodrigues (baixo) e Gelsinho Moraes (bateria). Acompanhou a cantora Beth Bruno e o cantor e compositor Fred Martins. Em 1994, excursionou por vários países da Europa com o grupo Brasiliana.

Em 1998, Dino lançou seu primeiro disco solo pelo selo Niterói Discos, assinando a metade das dez faixas do CD “Café”, enquanto o trompetista Luisão Ramos fornece três composições. Tom Jobim e Peter Pan ganham inspiradas releituras de “Antígua” e “Se queres saber”, respectivamente. Acompanhado por músicos como Arthur Maia, Zé Canuto, Márcio Bahia, Marcos Nimrichter e Cláudio Infante, entre outros, Dino também é o arranjador da maioria das faixas.

Em 2001, participou do CD “Jazz From Brasil” com a faixa Antígua (Tom Jobim), lançado no Japão, Europa e EUA e indicado para o Grammy como melhor álbum Latin Jazz. Fez parte também da compilação do 6º “Compasso, Samba & Choro” (2003) da gravadora Biscoito Fino. Foi selecionado em 2º lugar no edital da Niterói Discos (2006) ao lado de Ronaldo do Bandolim, Rogério Souza e Luiz Alves, para gravar seu 2º CD solo.

Dino Rangel apresenta seu 2º CD com participação dos músicos Márcio Bahia (bateria), Zé Canuto(sax, flauta e arranjos), Mazinho Ventura (baixo), Marcos Nimrichter (piano e acordeon), David Feldman (piano), Ney Conceição (baixo) e Beth Bruno (vocal); com composições de autores como Guinga, Tom Jobim, Dori Caymi, Victor Assis Brasil.

O álbum do guitarrista passeia pelo samba, choro, toada, baião e frevo. Dino faz uma homenagem ao cronista Rubem Braga (As Boas Coisas da Vida), com o título “Partir…Voltar”. Sugerindo como no título do livro, uma das melhores coisas da vida, numa alusão a música de improvisação, ou seja, partir, improvisar, viajar depois voltar fazendo com que toda essa “viagem” (improviso) faça sentido.

VIBRATRIO

O grupo Vibratrio, formado por Antonio Loureiro, Fred “Derf” Heliodoro e André “Limão” Queiroz, com apenas um mês de existência, já vem arrancando exclamações do público devido à sua originalidade e à sonoridade que alcançam devido à incomum formação. O repertório é uma mistura de rock`n roll, funk, jazz e música brasileira, com temas como Crosstown Traffic de Jimi Hendrix, Viva o Rio de Janeiro de Hermeto Pascoal, Beauty and the Beast de Wayne Shorter, Flim da banda The Bad Plus, Knives Out do grupo Radiohead, Um Dom pra Salvador de Ed Motta e mais outros “standards” da música instrumental, como Bright Size Life do guitarrista Pat Metheny e Little Sunflower de Freddie Hubbard.

O Vibratrio é composto por:

Antonio Loureiro – Como baterista, vibrafonista, marimbista e percussionista. Conquistou em 2007 o VII prêmio BDMG instrumental de composição e arranjo.

Fred “Derf” Heliodoro – Estudante de contra-baixo na Universidade Federal de Minas Gerais, baixista, guitarrista, compositor e produtor musical, nascido no Rio de Janeiro, Fred começou a tocar aos 6 anos de idade e, já aos 10, tocou com o pai – o guitarrista e compositor, Affonsinho. Com 20 anos, vem se apresentando ao lado de grandes músicos mineiros Ganhou o prêmio “Jovem Instrumentista BDMG Cultural 2007”, e acompanha diversos cantores mineiros através do Projeto Viva a Praça. Em 2008, foi selecionado através do concurso “Novos Talentos do Jazz”, realizado pelo Cafe com Letras, para tocar com seu grupo, The Derf Sound Group, e um trio do qual faz parte, Vibratrio, no famoso Festival de Jazz da Savassi. Acompanha o pai, Affonsinho, em seu novo trabalho, Belê.

André “Limão” Queiroz – Sua carreira profissional teve início em 1985, quando começou a apresentar-se em bares de Belo Horizonte, tendo a oportunidade de se aperfeiçoar em diversos estilos de música. Desde então, André vem atuando em estúdios e palcos, do Brasil e do mundo, com grandes representantes da música brasileira. Com o cantor e compositor Kiko Klaus tem feitos shows pelo Brasil além de uma apresentação em Barcelona em 2005. Com o guitarrista e compositor Juarez Moreira e o saxofonista e compositor Nivaldo Ornelas fez turnê em 2004 pelo norte e nordeste do Brasil e também foram em 2005 a Paris. Em janeiro de 2007, junto ao compositor e saxofonista Cleber Alves. fez uma turnê na Alemanha e Suíça. Foi um dos ganhadores do prêmio BDMG Instrumental 2007 com duas composições próprias e um arranjo. Lecionou em 2003 na UFMG no curso de extenção de bateria popular e em junho de 2006 conquistou a vaga de professor de bateria e percussão popular na UFMG através de um concurso público.

CHICO AMARAL

Mais conhecido como letrista do Skank, Chico Amaral começou sua carreira em 1979, no conjunto de choro “Naquele Tempo”. Além de Samuel Rosa, o músico compôs com muitos artistas, como Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Ed Motta, Totonho Villeroy, Affonsinho, Flávio Henrique, Leo Minax e Juarez Moreira.

Em 2007, Chico Amaral ganhou como saxofonista o prêmio de melhor instrumentista do concurso BDMG para compositores de música instrumental. Lançou em agosto seu CD autoral “Singular”, o primeiro solo de sua carreira. O CD independente, foi realizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, com o patrocínio da Telemig Celular e do próprio autor.

Participaram do lançamento os músicos André “Limão” Queiroz (bateria); Enéias Xavier (baixo); Magno Alexandre (guitarra); Ricardo Fiúza (teclados); Chico Amaral e Cleber Alves (sax), com participações especiais do cantor Kadu Vianna, do saxofonista Vinícius e do percussionista Magrão.

Composto por treze faixas, sendo dez instrumentais e três canções, o cd foi gravado em fita analógica, no estúdio Máquina, em BH, e no Mega , RJ . Os arranjos foram feitos por Chico Amaral. Participaram do disco: Lincoln Cheib e André “Limão” Queiroz, revezando na bateria; violões e guitarras de Wilson Lopes e Beto Lopes; nas guitarras, Magno Alexandre, Giuliano Fernandes e Leo Nastácia; nos sopros, além de Chico Amaral no sax tenor, Paulo Márcio (trompete), Cleber Alves, Vinicius Augustus (saxes tenor, soprano e barítono) e Pedro Aristides (trombone). Zeca Magrão é quem faz todas as percussões, e Ricardo Fiúza, os teclados; Adriano Campagnani e Kiko Mitre dividem os baixos com Enéias Xavier. As cordas mineiras ficaram a cargo de Antônio Viola e Firmino Cavazza. Em “Bodas”, cordas arregimentadas por Lui Coimbra, do Rio. Na música “Borboleta”, o piano é de Rafael Vernet.

A produção musical foi dividida entre Robertinho Brant e Chico Amaral. O técnico de gravação e mixagem foi César Santos e o cd foi masterizado no estúdio Classic Master em SP, por Carlos Freitas.

As participações especiais apresentam a voz de Samuel Rosa e o baixo de Lelo Zanetti na canção “Bodas”, e Leo Minax canta em duas parcerias dele com Chico – Tempo de samba e Boca. Nos vocais de “Bodas” estão Pablo Castro e Gustavo Buchecha.

Ainda em 2007, o músico lançou em dezembro o DVD “Hotel Maravilhoso” em parceria com Marina Machado e Flávio Henrique. Atualmente, prepara junto com o Skank o mais novo álbum da banda, escrevendo letras. E juntamente com os músicos Lincoln Cheib, Wilson Lopes, Beto Lopes, Celso Alves e Ricardo Fiúza, Chico Amaral formou o grupo de música instrumental “Lado B”, que executa com arranjos próprios a obra de Milton Nascimento.

SCOTT FEINER E PANDEIRO JAZZ

O que acontece quando se mistura a riqueza rítmica do pandeiro brasileiro com a intensidade do jazz nova-iorquino? Scott Feiner, norte-americano, ex-guitarrista de jazz de Nova Iorque, encontrou a resposta. Movido por sua paixão pelo pandeiro, veio para o Rio de Janeiro onde conheceu grandes músicos e alguns dos melhores pandeiristas brasileiros. Dedicou-se, aprendeu, aperfeiçou-se e pós-graduou-se na noite carioca.

Mas Scott queria mais. Tantos anos como guitarrista na noite nova-iorquina, uma experiência que, se misturada ao timbre inconfundível do pandeiro e os ritmos assimilados no Brasil… poderia criar algo novo. Tocar com grandes improvisadores e interpretar temas diversos, não só o tipo de som que seria considerado “normal” para o pandeiro.

Em 2005, gravou um disco inovador fruto de toda essa mistura “Pandeiro Jazz” que contou com alguns dos melhores talentos da cena jazzística de Nova York como: saxofonista Joel Frahm, violonista Freddie Bryant, e baxista Joe Martin. Além de algumas composições próprias, o grupo interpreta alguns clássicos de John Coltrane, Horace Silver, Wayne Shorter e Stevie Wonder com uma nova sonoridade. Esta gravação é possivelmente o primeiro CD de jazz usando somente o pandeiro como o instrumento de percussão, no lugar de uma bateria clássica de jazz.

Depois do bastante elogiado lançamento do Pandeiro Jazz, Scott viajou para Nova York para fazer um show de lançamento no renomado clube de jazz Smoke. Um jornalista da revista All About Jazz-New York escreveu a seguinte nota sobre o show e o CD:

“Justamente quando você pensava que havia muito pouca gente capaz de acrescentar algo ao mundo do jazz, eis que surge esse músico nascido em Nova York com um pandeiro em suas mãos para provar o contrário … Pandeiro Jazz representa uma inovação que merece uma audiência ampliada.”

No Brasil, onde o disco recebeu quatro estrelas pelo Jornal O Globo, e foi eleito uns dos Melhores CDs de 2006 pelo site Music News.

Scott toca com alguns dos melhores músicos do Rio de Janeiro incluindo o saxofonista Marcelo Martins (Djavan, João Bosco), pianista David Feldman (Leila Pinheiro, Paulo Moura), baixista Alberto Continentino (Caetano Veloso, Ed Motta) e as vezes como quinteto, com trompetista Jesse Sadoc (Guinga, Lenine).

Em qualquer lugar que eles se apresentam, Scott Feiner & Pandeiro Jazz impressionam o público com seu alta energia, interação musical, ‘groove’ e as novas possibilidades do pandeiro.

VIOLÕES DO HORIZONTE

“Eram seis violões mineiros tocando a alma brasileira e já não eram seis, eram sete, pois os dedos de Toninho Horta se uniram aos sessenta. Os braços de Antônio se juntaram aos doze e Gilvan, Juarez, Geraldo, Weber e Caxi desenhavam nas cordas de seus instrumentos os caminhos da música popular do país.

Violões do Horizonte contempla a história que foi de João Pernambuco e Villa-Lobos, Dilermando Reis e Garioto e Balden ampliou e espalhou por gerações que foram surgindo dos diversos pontos do Brasil. Brasil terra da música e do violão, violão que se carrega como se conduz uma mulher, que se toca como se toca a pele de uma mulher.

Violão que nos Belo Horizontes das Minas Gerais encontro abrigo e se multiplicou em quantidade e qualidade. Harmonia de nuvens, melodia de estrelas, ritmo de anjos. Eram seis samurais de violão em punho e de repente eram sete pois o homenageado também quis tocar nesta horta. E a música brasileira inventou acordes eternos. Inimagináveis.” – Fernando Brant

Violões do Horizonte une Gilvan de Oliveira, Beto Lopes, Caxi Rajão, Geraldo Vianna, Weber Lopes e Juarez Moreira em um trabalho que coloca em cartaz a notória qualidade, a riqueza e a beleza do trabalho dos músicos mineiros. O projeto registrou no ano 2000 um momento nobre da qualidade musical em Belo Horizonte. A união destes músicos se deu através de um trabalho que buscou valorizar a individualidade e somar os talentos em resultados inusitados.

Assim, resgata de forma responsável a contribuição dos violões para a música, através de uma criação expressiva e original. Composição, execução e orquestração unem a técnica à inspiração e a liberdade de criar. A história do violão e proverbial identificação do povo brasileiro com este instrumento consolida-se, transbordando em forma de uma geração brilhante de violonistas.

Os seis violonistas foram selecionados pela variedade timbrística e melódica, pelo refinamento técnico e pelo rigor na escolha do repertório. Juntos, refletem a contemporaneidade da linguagem musical e sua maturidade de expressão. Nomes, personalidades, e estilos diversos passeiam pelas facetas de uma nova linguagem – livre – que surge na música deste país. Esta união dos “Mestres do Violão” revela o poder musical de Minas e imprime a dignidade do violão com um instrumento nobre.

No repertório obras de Geraldo Vianna, Beto Lopes, Weber Lopes, Caxi Rajão, Juarez Moreira, Gilvan de Oliveira e Toninho Horta em homenagem especial.

TONINHO HORTA

Compositor, cantor e instrumentista – nasceu em berço musical. Seu avô materno, João Horta, era maestro e deixou sua marca como compositor de música sacra e popular em algumas cidades mineiras. Além disso, Toninho teve em sua formação autodidata forte influência da mãe e de seu irmão mais velho, o baixista Paulo Horta. Este liderou, nos anos 50, o Jazz Fã Clube – grupo de seletos músicos mineiros que difundiam o melhor do jazz em Belo Horizonte. Assim, Toninho sugava tudo o que podia para o seu conhecimento musical, iniciado precocemente aos dez anos.

Músico profissional já aos dezesseis, incentivado pelo irmão, Toninho começou a tocar na noite belo-horizontina. Nessa mesma época conheceu Milton Nascimento, Beto Guedes e Lô Borges, que mais tarde iniciaram parcerias musicais, culminando no movimento que marcou a história da MPB nos anos 70 – o Clube da Esquina.

Após sua transferência para o Rio de Janeiro, no final dos anos 60, Toninho projetou-se para o mercado nacional. Nos anos seguintes, entre Minas Gerais e o Rio, trabalhou em centenas de gravações, ao lado de muitos artistas consagrados. Dentre tantos, Gal Costa, Nana Caymmi e Elis Regina.

Já nos anos 90, radicado em Nova Iorque, o músico consolidou sua arte no exterior. A partir daí, seguiu viajando ininterruptamente para o Japão, Coréia e vários países na Europa, onde tocou com grandes nomes internacionais. O virtuosismo de sua guitarra deu-lhe o prêmio de 5º melhor guitarrista do mundo pela revista londrina Melody Maker, em 1977, e o 7º melhor, em 1988, consagrando-o como um dos mais admirados músicos dos últimos tempos.

A versatilidade com o violão e a guitarra, o vocal e os arranjos originais fazem deste músico um mestre do bom gosto. Com uma concepção sofisticada, “ele é um dos músicos mais inspirados do mundo no que diz respeito à melodia e harmonia”, como sublinha o guitarrista americano Pat Metheny. Além de tal reconhecimento pela crítica mundial e por músicos de toda parte do planeta, Toninho leva na bagagem 23 CDS lançados de sua autoria, contando alguns com relançamentos.

Paralelamente à sua carreira artístico-musical, Toninhoempreendeu, em 2000, seu próprio selo – Minas Records. Neste já figuram em catálogo seis de seus cds, os quais anteriormente só haviam sido lançados no exterior. Segue, neste projeto, a edição brasileira do restante de sua obra musical.

Um inusitado encontro com George Benson, em 2005, rendeu a Toninho Horta a direção musical de um cd com o instrumentista norte-americano, no Brasil. O músico mineiro, além da responsabilidade da direção, produção e arranjos musicais, também participa ao violão. Ainda em 2005, teve seu nome incluído numa compilação da Sony/BMG americana dos 74 guitarristas mais importantes dos últimos 100 anos do Blues ao Jazz no mundo.

Neste mesmo ano, Toninho Horta recebeu mais um reconhecimento em sua brilhante carreira, com a indicação à 6ª edição do prêmio Grammy Latino. Com o álbum Toninho Horta com o Pé no Forró, o músico mineiro concorreu na categoria melhor álbum de música popular brasileira ao lado de outros grandes artistas da nossa música.

Afora tantos projetos, Toninho prepara o Livrão da Música Brasileira, que será um marco histórico para os apreciadores, pesquisadores e profissionais de música. Trata-se de uma compilação cronológica de 700 partituras, cifras, letras, além de informações sobre as principais composições que marcaram a história da música nacional nos últimos 100 anos.

Além disso, Toninho Horta se empenha nas celebrações de seu 60º aniversário de nascimento, em dezembro próximo, com o lançamento oficial do Livrão da Música Brasileira e uma grande turnê por diversas cidades brasileiras, apresentando suas composições históricas com orquestras sinfônicas, em arranjos inéditos de Wagner Tiso, Gil Goldstein, dentre outros.

Para 2009, Toninho Horta planeja a realização do II Seminário da Música Instrumental, desta vez abrangendo outras cidades e trazendo professores e músicos internacionais de países como Uruguai, Cuba, França, Itália e Estados Unidos.

ACID MINERA

Acid Minera é uma banda de jazz contemporâneo (“acid-jazz”) que se destaca pela reunião de elementos do acid jazz, soul e funk, numa mistura a favor de novas e criativas visões musicais.

O jazz tradicional ganha ares dançantes e a experimentação instrumental aparece com arranjos cheios de groove, permitindo cada membro do grupo revelar o seu talento. Além das composições próprias, o Acid Minera interpreta temas de grandes gigantes do jazz como John Coltrane e Miles Davis.

Composta por Fabiano Martins no Saxofone, Flávio Mateus na guitarra, Senilo Dutra no baixo e Chiló na bateria. A performance ao vivo guarda ainda uma carta na manga: um DJ convidado a fazer scratches, glitches e efeitos eletrônicos.

MAURO RODRIGUES

O arranjador, instrumentista, maestro e compositor Mauro Rodrigues vai apresentar um repertório essencialmente autoral. Divide o palco com Rafael Martini – piano, Antônio Loureiro – bateria e Pedro Santana – contrabaixo, talentosos representantes de uma nova geração de músicos mineiros, instrumentistas, compositores e arranjadores.

Mauro Rodrigues- Graduado em flauta pela Escola de Música da UFMG e mestrado em musicologia pelo Conservatório Brasileiro de Música(RJ). Estudou composição com Prof. Eduardo Bertola (Argentina) Participou do programa de Professor Visitante na Escola de Música da UFMG. Foi Pesquisador Visitante pela Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG).

Na década de 80 formou com Juarez Moreira, Yuri Popoff, Neném e José Namem o grupo “Vera Cruz” Na década de 90 formou com Lincoln Cheib, Ivan Corrêa, Wilson Lopes e Bento Menezes o grupo instrumental “Edição Brasileira” que gravou o disco “Lua” lançado em vinil em 90 e o CD pela Karmin em 2001. Desenvolveu com Esdra Neném Ferreira o projeto “Suíte para os Orixás” para sexteto e orquestra de cordas, gravado em 2006 com tornê de lançado no ano de 2007, sob o patrocínio da Natura Musical. O trabalho foi agraciado com o Prêmio BDMG Instrumental 2006 e o Prêmio Marco Antônio Araújo – melhor CD instrumental de 2007. Participou da edição 2007 do festival Tudo é Jazz com a “Maria Shneider Orchestra.

Atualmente é professor da Escola de Música da UFMG, tendo sido o coordenador e curador dos 35º a 39º Festivais de Inverno da UFMG em Diamantina e do projeto de música instrumental “Música de Domingo”. Tem atuado como compositor, arranjador e instrumentista em projetos como “Um Sopro de Brasil”, “Minas Experimental – OSMG”, e ao lado de Adélia Prado, Amaranto, Babaya, Beto Guedes, Juarez Moreira, Hermeto Paschoal, Milton Nascimento, Nelson Aires, Paulinho Pedra Azul, Rudi Berger, Toninho Horta, e Tavinho Moura, dentre outros.

Antonio Loureiro (bateria) – Natural de São Paulo, criado em Belo Horizonte no seio da produção musical mineira, desde muito cedo começou a atuar profissionalmente como baterista e percussionista. Atualmente cursa o bacharelado em percussão na Escola de Música da UFMG. Multi-instrumentista, desenvolve trabalho autoral na Misturada Orquestra e em trabalhos paralelos. Conquistou os prêmios Jovem instrumentista do banco BDMG em 2006 e o BDMG instrumental em 2007.

Rafael Martini (piano)- Natural de Belo Horizonte, Minas Gerais, Martini é multi-instrumentista, vem desenvolvendo intensa atividade musical com importantes nomes da música em Minas, seja como instrumentista, arranjador, além de desenvolver trabalho autoral com os grupos “Quebra Pedra” e “Sexteto”. É bacharel em composição pela Escola de Música da UFMG. Vencedor do prêmio BDMG Instrumental 2005.

Pedro Santana (contrabaixo)- Bacharelando em contrabaixo pela UFMG, tem desenvolvido intenso trabalho como músico em apresentações e gravações ao lado de artistas como Kriostoff Silva, Maley-ka dentre outros. Ganhador do prêmio “Jovens Instrumentistas” 2007 do BDMG Cultural.

MARIA BRAGANÇA

Desde de 1995 saxofonista Maria Bragança vêm conquistando seu público no Brasil e Europa. Na formação Maria Braganca Quarteto interpreta uma mistura bem sucedida do Jazz – Brasileiro e Europeu ,da musica erudita e popular. Sua linguagem cria pontes musicais entre a Europa África e América do Sul.

Maria Bragança nasceu em Itabira Minas Gerais e realizou seus estudos acadêmicos no Brasil e na Alemanha. Seu estilo pessoal é uma mistura bem-sucedida de jazz brasileiro e europeu, música erudita e contemporânea e da musica popular brasileira.

A saxofonista e compositora já protagonizou uma série de concertos internacionais, com destaque para os recitais que fez ao lado do pianista Roberto Szidon, na Academia de Música Sion, na Suíça, e na Robert Schumann Saal em Dusseldorf, Alemanha.

Tocou também no Teatro La Lucenaire Paris Franca e na Sala Sao Paulo acompanhada pela pianista Maria Teresa Madeira. Outro concerto de destaque aconteceu no Colonia Jazz Festival em 2005.

Com Djalma Corrêa realizou uma serie de concertos a partir do Sesc Pompeía de São Paulo por ocasião do lançamento do cd Barro Oco. Os concertos foram realizados na Carl Orff Saal em Munique, Alemanha Boesendorf Saal em Viena Austria e na Akademie Brasil Europa em Colônia, Alemanha, com o Ensemble ALMA BARROCA.

Desde 1995 com lançamento de seu segundo CD Barro-Oco no mercado brasileiro, a saxofonista Maria Bragança vêm no Brasil e na Europa conquistando um público seduzido pelas suas interpretações e composições.Dominando como poucos seu instrumento e demonstrando rara sensibilidade na transcrição de obras de Johann Sebastian Bach, Heitor Villa-Lobos, Darius Milhauld e Pixinguinha.

O show estabelece pontes musicais entre linguagens do jazz,choro,samba construídas sob a exploração das sutilezas tão díspares – e ao mesmo tempo tão complementares – que há entre a linguagem brasileira e o jazz . È uma mistura bem-sucedida e humorada de jazz brasileiro e europeu, da música erudita e contemporânea com a música popular brasileira”.

Trio é composto por Maria Braganca (saxofone alto e soprano), Humberto Junqueira (violão de sete cordas), Lenis Rino (percussao e bateria) e conta sempre com alguns convidados especiais.

RUFO HERRERA & SYLVIA KLEIN

SYLVIA KLEIN – A cantora brasileira começou seus estudos de canto com Amin Feres, professor da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte, completando-os em Duesseldorf, na Alemanha, com L. Stano (Polônia), Stan Unruh (EUA.) e com o cantor lírico e professor, Stephen Bronk (EUA.).

Sylvia debutou como Valencienne (A Viúva Alegre) no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Cantou Musetta (La Bohéme), como também Zerlina (Don Giovanni), Hanna Glawary (A Viúva Alegre), Micaela (Carmen), Condessa de Boissy (Lo Schiavo) e Rosina (Il Barbiere di Siviglia). Com a produção da ópera Lo Schiavo de Carlos Gomes, dirigida por Fernando Bicudo, participou de uma tournée por São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Belém e São Luis de Maranhão. No Festival de Ópera de Belém, cantou Papagena (A Flauta Mágica) e nas remontagens das óperas Il Barbiere di Sivigla e La Serva Padrona, interpretando respectivamente Rosina e Serpina. Apresentou-se no Theatro Municipal de São Paulo como Anaide em Nino Rota’s ‘Il Cappello di Paglia di Firenze’ e no Stabat Mater de Rossini.

Interpretou a criada Serpina, no primeiro filme de ópera brasileiro, La Serva Padrona, dirigido por Carla Camurati, recebendo o prêmio HBO de cinema. Como co-fundadora da Companhia de OperaBuffa em Belo Horizonte, ela também interpretou Angélica na produção da ópera La Serva e l`Ussero de Luigi Ricci.

Ao lado dos papéis acima mencionados, encontram-se em seu repertório: Despina (Cosi fan tutte), Susanna (As Bodas de Figaro), Pamina e Papagena (A Flauta Mágica), Marcellina (Fidelio), Aennchen (Der Freischuetz), Rosina (O Barbeiro de Sevilha), Norina (Don Pasquale), Lauretta (Gianni Schicchi), Liú (Turandot), entre outros

Sylvia Klein tem-se destacado pelas sempre elogiosas produções de cantatas, missas e oratórios, como As Estações de Haydn, a Nona sinfonia e a Missa em Do Major de Beethoven, o Réquiem e a Missa de Coroação de Mozart, a Missa Solene de Gounod, e Carmina Burana de Orff, entre outras, e seus recitais com o pianista Wagner Sander, pelo Brasil, Washington (EUA) e Londres (Inglaterra).

Cantou sob a regência de renomados maestros como Abel Rocha, Aylton Escobar, Carlos Eduardo Prattes, Claudio Cruz, David Machado, Emilio de César, Eugene Kohn, Flavio Florence, Gabriel Guimarães, Isaac Karabtchevsky, José Maria Florêncio, Julio Medáglia, Manfred Schmidt, Silvio Viegas, e foi dirigida pelos diretores Tizuka Yamasaki, Mario Corradi, Beppe de Tomassi, Bibi Ferreira e Carla Camurati, entre outros.

RUFO HERRERA – Compositor argentino, nascido em Córdoba e radicado no Brasil desde 1963. De iniciação autodidata, recebe posterior orientação do professor bandoneonista Pedro Garbero. Viajando em 1957 para Buenos Aires, realiza estudos de aperfeiçoamento em bandoneón ,com Marcos Madrigal, e ingressa no Conservatório Nacional onde estuda violoncelo com o Professor Roberto Libón.

Na década de 60 viajou por países da América Latina, em pesquisa sobre aspectos estruturais, timbres e estética da música dos povos remanescentes das civilizações originais do continente Centro e Sul-americano. Radicou-se em São Paulo em 1963 e iniciou seus estudos de composição sob orientação do maestro e compositor Oliver Tony, e piano complementar com Marta Cerri.

Em 1968, estréia como compositor no Festival de Música Contemporânea Brasileira de São Caetano do SUL/SP, com a obra “Oito Variações para Orquestra de Cordas sobre um Tema Pentatônico” interpretado pela Orquestra Musicâmera de São Paulo, sob a regência do maestro Thomas di Jaime.

Em 1969, convidado pelo grupo de compositores da escola de Música da Bahia (UFBA), radicou-se em Salvador, integrando o movimento emergente da música contemporânea brasileira, estreando mais de 50 trabalhos.

Teve obras premiadas em diversos eventos, tais como: Festival de Música da Guanabara/ RJ, concurso de Composição do Goethe Institut, Concurso Nacional de Bolsa de Artes/ SP, Festival de Cinema Brasileiro com trilha para o filme “Negócio da China”, de João Vargas e Prêmios Pró-Música/MG.

Discografia: LP “Tangos de Vanguarda” – 1966; CD “Tocada Del Alba” – 1994; CD “Bandoneón” – Rufo Herrera e Orquestra de Outro Preto – 2002 (Selo Karmim); CD “Latinidade” – Orquestra de Ouro Preto – 2006 ( Selo Karmim) – Indicado ao Grammy Latino “Best Instrumental Album” – Field # 12

TOCAIANGÁ

Grupo musical criado em 1998, o Tocaiangá traz uma bagagem de pesquisas, composições e arranjos. Baseando na música brasileira, latina americana e privilegiando a música mineira, o grupo musical Tocaiangá valoriza em igual importância não apenas a música instrumental, mas também a palavra na música.

O Tocaiangá é formado por:

Walner Lucas – pianista, compositor, produtor musical e arranjador começou seus estudos no curso de formação musical da UFMG, onde participou também do Curso de Prática da Improvisação em Música Popular Contemporânea. Bacharelado em música (piano) na UEMG, também trabalha como diretor musical e compõe trilhas para espetáculos do Circo Teatro Olho da Rua. Compôs e foi diretor musical do espetáculo “Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente. Compôs e foi diretor musical da peça teatral A Fantástica Maquina Do Tempo, trilha indicada ao prêmio SIMPARC como Melhor Trilha Original de Espetáculo Infantil. Participou da gravação de quatorze CDs de artistas de Belo Horizonte.

William Serra – violonista, compositor, produtor musical, letrista e arranjador, participou do V e VI Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga pela Universidade Federal de Juiz de Fora onde foi aluno do violonista Turíbio Santos e Léo Soares, participando da primeira gravação da Missa em Sol Maior e Credo em Dó do compositor colonial mineiro Joaquim de Paula Souza. Compôs e foi diretor musical da peça teatral A Fantástica Maquina Do Tempo trilha indicada ao premio SINPARC como: Melhor Trilha Original de espetáculo Infantil.

Eduardo Moreira – contra-baixista, produtor musical e arranjador, participou do Curso de Prática da Improvisação em Música Popular Contemporânea da UFMG, da Orquestra Jovem do Palácio das Artes e foi diretor musical do músico Babilak Ba. Já participou da gravação de CDs de vários artistas mineiros e vem desenvolvendo um novo trabalho com contra-baixo acústico na música brasileira.

Bruno Zattar – percussionista e arranjador trabalha com instrumentos convencionais, alternativos e com a criação de novos instrumentos e vem fazendo boas experimentações no Tocaiangá. Estudou a riqueza dos ritmos brasileiros com o compositor e baterista Nenê.

Jhonny Erno – Considerado em Minas Gerais como um grande e novo talento do nível de Naná Vasconcelos, Airto Moreira e essa gente fabulosa do Brasil, Jhonny Erno, realiza no Tocaiangá todo o seu experimentalismo como a sua percussão visual e conceitual.

Em 2005, o grupo lançou o seu primeiro CD independente chamado “Tocaiangá”. O grupo também se destacou no IV Prêmio BDMG-Instrumental sendo premiado com a melhor apresentação da noite na escolha do público.

CELSO MOREIRA

Celso Moreira nasceu em Guanhães e descende de uma família que sempre cultivou o gosto pela música, a exemplo de seu pai, Rivadávia Moreira e do irmão, o guitarrista e compositor Juarez Moreira.

Em 1968 mudou-se para Belo Horizonte, onde conheceu Toninho Horta, Nivaldo Ornelas, Wagner Tiso e Milton nascimento. Desde então desenvolveu uma bem sucedida carreira de músico, enquanto elaborava parcerias musicais com nomes importantes da MPB, como Fernando Brant e Murilo Antunes.

No ano de 2007, gravou e lançou “Celso Moreira Autoral”, seu primeiro álbum solo, contendo doze faixas de músicas autorais, acompanhado por um time de craques, como André Limão Queiroz, Milton Ramos, Cristiano Caldas, Kléber Alves e Ricardo Fiúza, com apoio da Lei Roaunet e patrocínio da CEMIG, do BDMG Cultural e da Seguradora Minas Brasil.

Celso Moreira é, essencialmente, autodidata, mas foi aluno de Nelson Farias e Sérgio Benvenutu, estudando harmonia e improvisação. Atualmente é professor de harmonia, guitarra e violão, contando com um elenco significativo de alunos, o que contribui para credenciá-lo a workshops e oficinas musicais, conforme proposto no projeto

Prêmios recebidos: Troféu “Faísca” 1992 como músico mais atuante do ano. Neste ano acompanhou Milton Nascimento em turnê pelo Brasil e pela Espanha com a ”Missa da América Negra”. Em 2001, foi um dos quatro músicos que receberam o prêmio BDMG – Instrumental.

No ano de 2006, saiu novamente vencedor do prêmio BDMG – Instrumental, que teve como desdobramento dois shows no SESC Pompéia de São Paulo, um show em Belo Horizonte, no SESI Minas, um show no Teatro Municipal de Nova Lima, além da participação no Festival Internacional de Jazz (Tudo é Jazz) em Ouro Preto. E já em 2008, Celso foi vencedor do Prêmio Marco Antonio Araújo como o Melhor Disco Instrumental de Produção Independente de Minas Gerais.

À DERIVA

Autores de uma proposta artística livre e inovadora no cenário da música instrumental brasileira, os músicos do À Deriva desenvolveram um modo particular de tocar, baseado na improvisação, na conversa não hierárquica entre os instrumentos e na ousadia para ir além de fronteiras estéticas.

Na alquimia que compõe o À Deriva estão presentes diferentes estilos de jazz (com destaque para sua vertente européia), além de música brasileira e latina. No entanto, o grupo não tem a preocupação de se enquadrar em identidades e padrões estéticos fechados. Ao contrário, procura produzir música orgânica preocupando-se em tornar sutis, difusas ou até inexistentes as fronteiras entre os diferentes estilos.

A riqueza e diversidade de vivências musicais que cada um dos músicos acumula e oferece ao grupo (uma vez que participam, juntos ou individualmente, de outros trabalhos consistentes como Quatro a Zero, Mandu Sarará, Orquestra Mundana de Carlinhos Antunes, Conversa Ribeira, Comboio, Sincrônica), associada ao caráter autoral do repertório que propõem e à ausência de amarras estéticas, convida o quarteto à experimentação. Contudo, experimentação que não resulta hermética, fria, uma vez que ela nunca ocorre apartada do compromisso com a expressividade na criação de diferentes cores e texturas.

O À deriva existe desde o ano de 2002. De 2004 em diante, na sua formação atual: Beto Sporleder, saxofones e flautas, Daniel Muller, piano acústico e elétrico, Guilherme Marques, bateria e percussão, e Rui Barossi, baixo acústico. O quarteto se apresenta com regularidade no cenário jazzístico paulistano desde seus primórdios e vêm obtendo, a cada dia, maior reconhecimento. Lançou em 2006 seu primeiro CD, “À Deriva”, integralmente autoral. Em 2007, participou de importantes projetos culturais como o Prata da Casa (SESC Pompéia) e o Instrumental SESC Brasil (SESC Av. Paulista).

Atualmente o grupo lança seu segundo CD, que traz mais 10 composições inéditas do quarteto. Lançado através do selo À Deriva Discos, tem respaldo na Lei Rouanet de Incentivo à Cultura e patrocínio da TBE – Transmissões Brasileiras de Energia. O CD teve produção técnica do experiente engenheiro de som Homero Lotito, tiragem de 2000 cópias e conta com distribuição em todo território nacional pela Tratore.

ENGSTFELD- WEISS QUARTET

Nestes dias em que a maioria das colaborações musicais parecem ter a esperança de vida de uma mosca de fruta, a aliança musical de mais de 30 anos de Wolfgang Engstfeld e de Peter Weiss segue em direção oposta.

A mais nova edição do legado de Engstfeld/Weiss é ainda outra vez um quarteto – sem dúvida, seu formato favorito. Fundado em 1996, junto com o baixista Christian Ramond e o pianista Hendrik Soll, formam um conjunto ideal que possuí a habilidade de criar a música inspirada com uma incrível unidade estilística, que é ao mesmo tempo original e aberta aos estímulos contemporâneos.

O material que este quarteto executa na maior parte autoral e pode ser ouvido nos CDs “59:59″ e ” Lisboa”. Em 2006, lançaram uma nova gravação com novos arranjos de músicas de Robert Schumann, inspirada pelos poemas líricos de Heinrich Heine.

EILEINA

A inglesa nascida em Birmingham e rodou pela Europa, fazendo backvocal para o cantor italiano Zucchero. Aproveitando aqui e ali algumas chances, apresentou-se ainda na Itália, fazendo show de abertura para a cantora soul Giorgia. Casando-se, foi morar na Califórnia, onde sua carreira pegou força.

Eileina chama a atenção pela voz marcante que aprendeu a usar ainda criança, cantando gospel. Desde 1999, tem forte participação na cena de jazz da Califórnia. Em 2002, o reconhecimento de seu trabalho lhe rendeu dois importantes prêmios: Excelência em Música Jazz e Vocalista Feminina de Jazz do Ano, no “2002 Long Beach Jazz Search”. Com o álbum “Introducing… Eileina Williams”, gravado em apenas dois dias e trazendo canções como “Our Love Is Here To Stay” e “Willow Weep For Me”, a artista tem se destacado no meio do jazz por sua versatilidade e talento.

WERNER “VANA” GIERIG

Vana é um dos pianistas e compositores de vanguarda do Jazz em Nova Yorque. Sua performance musical virtuosa e premiada foi reconhecida no mundo inteiro e integrou várias turnês e gravações de artistas como Regina Carter, Rachelle Ferrell, Lena Horne, Ute Lemper, George Howard, Special EFX, Najee, Warren Hill, Will Downing, e muitos outros.

Há dois anos, Vana foi apresentado pelo legendário baixista Eddie Gómez como um pianista proeminente da sua geração em uma apresentação especial de três dias no Iridium Jazz Club, em Manhattan. Vana lotou dois shows no New York Blue Note e abriu shows para Dionne Warwick, com seu aclamado quarteto chamado Vana Trio plus Brazilian Percussion, uma mistura original de culturas musicais, fundindo o trio clássico de Jazz Piano com o funk de Novas Yorque, ritmos brasileiros e influencias européias.

Ele tem excursionado com projetos especiais que evoluem em torno do formato Vana Trio, assim como Vana Trio plus Brazilian Percussion, eseu novo projeto Vana Trio plus Strings. Tem feito apresentações com as duas formações em recentes concertos em Istambul, em Lisboa, em Espinho (Portugal) e em New York.

Após sua estréia aclamada pela crítica com o álbum Small Regrets e o seguinte A New Day, que o manteve por semanas no topo da mais pedidas a lista Jazz Radio, Vana participou de inúmeras gravações.

Cópias promocionais de seu CD Ao Vivo foram produzidas, e o músico segue trabalhando na produção de seu DVD, ao mesmo tempo em que está envolvido com o grupo Vana Trio plus Strings.

Vana foi o pianista e compositor dos álbuns 2006 NPR Jazz Christmas CD, Marian McPartland & Friends¸ e escreveu em parceria com Kathryn Williams o CD The Moon on Christmas Eve.

Em 2004, Vana ganhou o ESAC Performance Activity Award por sua composição Healing In Foreign Lands no album #1 Album.”

A série de TV Sex and the City solicitou, em 2003, uma composição e uma gravação para o especial de final de temporada com Sarah Jessica Parker & Mikhail Baryshnikov. Vana foi produtor executivo, diretor artístico musical, compositor e pianista no álbum Paganini: After a Dream de Regina Carter.

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