Três antigas e uma nova: o Grooveshark, serviço já destrinchado anteriormente aqui na Movin’, simplesmente o melhor serviço online de música da atualidade, sofreu um upgrade. Apesar do dourado breguíssimo da abertura, o saldo é positivo: os menus estão melhor organizados, a navegação mais intuitiva e tudo ficou mais simples e fácil. Confira, por exemplo, os resultados da busca por “Pink Floyd“. Navegue entre as abas, os albuns, a playlist, etc e seja feliz. Troque por qualquer artista que quiser e aproveite. O Grooveshark é o principal motivo para eu ter abandonado a Last FM, deixado completamente de baixar música e por aí afora. Quando quero, ouço por lá. Se conhecer algum serviço melhor, contribua.
No Brasil, outro site importante e que também oferece muita música em streaming é a Rádio UOL. Diversos álbuns completos e muita música nacional (que às vezes falta no Grooveshark). Em vez da navegação ruim e cheia de janelas de anteriormente, agora basta adicionar as músicas desejadas na playlist lateral. O player é uma emulação do Windows Media e funciona bem. Vale a pena.
Outra notícia já antiga mas que merece (muito) a lembrança é a volta do programa Garagem. Por muitos anos um dos principais redutos de boa música, humor de qualidade, entrevistas, opinião e esculhambação bem feita da rádio brasileira. Nascido em 1991, passou por várias fases e agora renasce no Showlivre, em dois blocos de 1 hora cada, capitaneado por André Barcinski e Paulo César Martin. Já está no oitavo programa e, devo sublinhar, cada um é imperdível. Volta a ocupar, instantaneamente e por merecimento, o posto de melhor programa do país.
Por fim, a novidade no mercado editorial (que, ao contrário do que o lugar comum do fim do jornalismo prega, vai muito bem, obrigado) é a estreia da revista Billboard no Brasil. A mais antiga publicação sobre música no mundo (desde 1894). O formato, claro, segue o padrão da matriz estadunidense e os rankings tradicionais estão presentes, com rankings regionais no Brasil. A abordagem mais ampla engrossa o caldo do jornalismo musical no país. A primeira edição, com Roberto Carlos na capa, dá uma ideia: RC, Vitor & Leo, Paul McCartney e o escambau. A segunda, anunciada, estampa o show do AC/DC. Serve para fazer um contraponto interessante à boa Rolling Stone. A qualidade das matérias ainda patina, mas demonstra espaço nítido para melhorar. Quanto mais revistas de música no mercado, óbvio, melhor. Estamos servidos com um nível de satisfação aceitável.
Sigamos.