“Amar é nenhum”: foi a primeira coisa que eu entendi quando ouvi “A Maré Nenhuma”, a música, pela primeira vez ao vivo lá em 2009. Vai tempo. E é dessa miríade (palavra bonita, compensa) que a banda se locomove. Dá para entender muita coisa de uma frase – ou um fraseado – só. “AMaréNenhuma”, o disco, chega pra download gratuito após 2 anos de estrada, sangue e o escambau. Tá bonitão, você “paga” com um tweet. Espalha a palavra e ganha um dos melhores discos do ano pra baixar.
Das 11 músicas, já conhecia 8, tocadas por aí ou liberadas aos poucos. O resultado final tá espetacular. Mas ainda vou degustar (sim, isso) com calma. Isso aqui é ouro puro. Aproveita daí que eu saboreio de cá e volto com um texto maior quando puder.
Eu não vejo a hora de me mergulhar, na maré nenhuma, a maré nenhuma…